A Itália registrou neste domingo (12) o menor número de mortos na pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em 24 dias: 431, segundo balanço da Defesa Civil, o que elevou o total de óbitos para 19.899.
Embora elevada, essa é a cifra diária mais baixa desde 19 de março, quando o país havia registrado 427 falecimentos. Em termos relativos, esse foi o menor crescimento no número de mortes desde o início da pandemia: 2,2%.
Já o número de contágios chegou a 156.363, o que significa uma expansão de 2,7%, contra 3,2% do último sábado (11). A quantidade de curados ganhou o acréscimo de 1.677 pessoas, chegando a 34.211.
Com isso, a quantidade de casos ativos atingiu 102.253, alta de 2%. Desse total, 71.063 estão em isolamento domiciliar; 27.847 pacientes estão internados em quartos normais; e 3.343 seguem em UTIs. Esse é o nono dia seguido de queda no número de doentes em terapia intensiva.
"Agora a tendência é confiável. Juntando a redução dos internados, dos pacientes em terapia intensiva e do número de mortes, podemos afirmar que as medidas [de isolamento] estão tendo impacto", disse o pneumologista Luca Richeldi, membro do comitê científico que assessora o governo na pandemia.
O primeiro-ministro Giuseppe Conte já anunciou a extensão da quarentena até 3 de maio, mas algumas atividades comerciais, como livrarias e papelarias, podem reabrir as portas em 14 de abril, com exceção de determinadas regiões, como Lombardia e Piemonte.
Apesar disso, o ministro da Saúde, Roberto Speranza, afirmou neste sábado que a vida só deve voltar à normalidade completa quando houver uma vacina contra o novo coronavírus.