Em queda contínua há cerca de dois meses, o número de pacientes da covid-19 internados em UTIs na Itália caiu nesta quarta-feira (3) para menos de 400, chegando a 353.
Esse é o menor índice desde 5 de março, quando o país tinha 351 pessoas em terapia intensiva. Segundo a Defesa Civil, houve uma redução de 55 pacientes em UTIs com o novo coronavírus desde a última terça (2).
O país também apresenta 33.202 infectados em isolamento domiciliar (-367) e 5.742 pacientes em acompanhamento hospitalar, mas fora de UTIs (-174), totalizando 39.297 casos ativos, menor número desde 20 de março, com 37.860.
O novo balanço da Defesa Civil também registra 321 contágios e 71 mortes nesta quarta, leve aumento em relação aos 318 casos e 55 óbitos confirmados na terça-feira. Com isso, o total de infecções subiu para 233.836, enquanto o número de vítimas aumentou para 33.601.
160.938 pessoas já estão curadas do novo coronavírus, crescimento de 846 em 24 horas. Os novos dados reforçam o otimismo na Itália para encarar mais uma etapa no relaxamento das medidas de isolamento: a reabertura das fronteiras entre suas regiões, realizada nesta quarta-feira.
Com isso, os italianos podem voltar a circular livremente pelo território nacional, o que permite o início da retomada do turismo, um dos pilares da economia nacional. O país também reabriu as fronteiras para cidadãos de membros do Espaço Schengen, área de livre circulação na Europa.
"Passado um mês depois de 4 de maio [quando a Itália reabriu os setores de manufatura e construção civil], podemos dizer, com relativa prudência, que os números são encorajadores", disse o primeiro-ministro Giuseppe Conte em coletiva de imprensa nesta quarta-feira.
"Merecemos o sorriso e a alegria depois de semanas de sacrifícios, mas vamos ficar atentos: as únicas medidas eficazes são o distanciamento físico e o uso, onde for necessário, de máscaras", acrescentou.