Maia defende projeto do Senado para Estados apesar de distorções vistas por deputados

4 mai 2020 - 15h06

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse nesta segunda-feira que muitos deputados avaliam que há distorções no projeto de ajuda a Estados e municípios aprovado pelo Senado no sábado, mas ressaltou que a proposta representa um grande avanço em comparação com o que o governo federal queria para os entes regionais.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília
11/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, em Brasília 11/03/2020 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

O texto aprovado pelo Senado prevê o repasse de 60 bilhões de reais em recursos do Tesouro a Estados e municípios em auxílio para o enfrentamento da crise sanitária e econômica causada pela pandemia do coronavírus, após uma costura do presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), com a equipe econômica.

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Em entrevista coletiva nesta tarde, Maia disse ainda que os deputados devem votar primeiro nesta segunda-feira a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento de guerra, antes de examinarem o projeto para Estados e municípios.

Sobre manifestação no domingo que teve a participação do presidente Jair Bolsonaro, Maia reafirmou sua posição de que eventos que atacam o STF e o Congresso estimulam conflitos que não deveriam ser incentivados em nenhum momento, ainda mais em meio a uma pandemia que já registra mais de 7 mil mortos.

Maia defendeu o direito do presidente de nomear o novo diretor-geral da Polícia Federal, Rolando Alexandre de Souza, que tomou posse nesta manhã.

Por outro lado, o presidente da Câmara, disse que é preciso sempre se respeitar as decisões de ministros do Supremo, ressaltando que as críticas são possíveis, mas dentro do diálogo entre os Poderes.

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Bolsonaro teceu duras críticas ao ministro do STF Alexandre de Moraes depois de ele ter barrado a nomeação de Alexandre Ramagem, nome preferido pelo presidente, para o comando da PF na semana passada.

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