O Brasil registrou 23 novas mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas, de acordo com dados divulgados neste domingo, 22, pelo consórcio de veículos de imprensa. Com isso, a média móvel dos últimos sete dias ficou em 102. Este é o nono dia consecutivo que ela fica acima das cem vítimas. Uma nova alta de casos em algumas regiões tem despertado a atenção de autoridades de saúde no País.
O boletim do consórcio mostrou que o total de mortes desde o início da pandemia chegou a 665.680. No último dia, 6.315 testes positivos foram relatados pelos Estados, com isso, o total chegou a 30.786.343. A média móvel de novas infecções está em 14.644.
Os dados diários do Brasil são do consórcio de veículos de imprensa formado por Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL em parceria com 27 secretarias estaduais de Saúde, em balanço divulgado às 20h. O balanço de óbitos e casos é resultado da parceria entre os seis meios de comunicação. A iniciativa inédita é uma resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro de restringir o acesso a dados sobre a pandemia, mas foi mantida após os registros governamentais voltarem a ser divulgados.
Ministério da Saúde
Dados do Ministério da Saúde mostram que no País, mais de 293 mil pessoas estão em acompanhamento médico em razão da covid-19, enquanto 29.832.019 se recuperaram. O total de mortes contabilizado pela pasta federal é de 665.627.
O novo avanço da doença no Brasil ocorre no momento em que se observa uma estagnação nos números de vacinação e o Boletim Infogripe da Fiocruz alerta que os casos de covid voltaram a predominar entre as causas de internação por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e já respondem por 41,8% dos registros.
Embora 80% da população já tenha tomado pelo menos duas doses do imunizante, a proteção com reforço não é tão alta em algumas faixas etárias. Nos grupos mais jovens, está abaixo da média considerada satisfatória. Entre os menores de 60 anos, por exemplo, menos de 40% das pessoas tomaram a dose de reforço. Nas crianças entre 5 e 11 anos, 32% estão com esquema vacinal completo. Esse porcentual permite que o vírus continue circulando, como mostrou o Estadão no sábado.