O Ministério da Saúde enviou um ofício ao Instituto Butantan em que pede a "entrega imediata" das seis milhões de doses da vacina CoronaVac, que foram importadas pelo governo paulista da China.
O documento é assinado pelo diretor do departamento de logística da pasta, Roberto Dias, e foi enviado ao diretor do Instituto, Dimas Covas, e tem três pontos.
O primeiro diz que "solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa".
"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19, tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021", destaca o segundo ponto.
Ao fim, Dias agradece "a atenção" e diz que se "coloca à disposição para eventuais informações que julgar necessário".
Mais cedo, o Butantan informou que estava começando a entregar um lote com 4,5 milhões de doses do imunizante pronto - as demais ficam para a vacinação no estado paulista. No próximo domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que divulgará se libera ou não o uso emergencial da CoronaVac bem como da AZD 1222, desenvolvida pela Universidade de Oxford/AstraZeneca.