Ministério da Saúde pede 6 milhões de doses da CoronaVac

Estado havia informado que mandaria 4,5 milhões de doses

15 jan 2021 - 18h05
(atualizado às 18h24)

O Ministério da Saúde enviou um ofício ao Instituto Butantan em que pede a "entrega imediata" das seis milhões de doses da vacina CoronaVac, que foram importadas pelo governo paulista da China.

Dose de CoronaVac antes de ser usada em voluntário no Instituto Emílio Ribas
30/7/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Dose de CoronaVac antes de ser usada em voluntário no Instituto Emílio Ribas 30/7/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

O documento é assinado pelo diretor do departamento de logística da pasta, Roberto Dias, e foi enviado ao diretor do Instituto, Dimas Covas, e tem três pontos.

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O primeiro diz que "solicitamos os bons préstimos para disponibilizar a entrega imediata das 6 milhões de doses importadas e que foram objeto do pedido de autorização de uso emergencial perante a Anvisa".

"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este Ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a covid-19, tão logo seja concedido a autorização pela agência reguladora, cuja decisão está prevista para domingo, dia 17 de janeiro de 2021", destaca o segundo ponto.

Ao fim, Dias agradece "a atenção" e diz que se "coloca à disposição para eventuais informações que julgar necessário".

Mais cedo, o Butantan informou que estava começando a entregar um lote com 4,5 milhões de doses do imunizante pronto - as demais ficam para a vacinação no estado paulista. No próximo domingo (17), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) informou que divulgará se libera ou não o uso emergencial da CoronaVac bem como da AZD 1222, desenvolvida pela Universidade de Oxford/AstraZeneca.

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