A cloroquina, medicamento defendido pelo presidente Jair Bolsonaro como solução para o novo coronavírus, ainda é uma incerteza, afirmou o ministro da Saúde, Nelson Teich, em audiência pública no Senado.
"A cloroquina ainda é uma incerteza", afirmou Teich, citando estudos que em um determinado momento apontaram para a eficácia do medicamento contra a covid-19 e, mais tarde, outros que mostraram o contrário.
O ministro citou conversa com o presidente de uma fabricante do medicamento na China. "Certamente, o remédio não vai ser um divisor de águas", declarou. O ministério, pontuou, acompanha estudos relacionados a medicamentos que possam ser usados.
Uma vacina contra a covid-19, declarou, vai demorar pelo menos "um ano, um ano e pouco" para ser liberada. "Estamos acompanhando de perto, tentando chegar até antes das publicações saírem, sobre não só esse mas novos tipos de medicamentos que hoje começam a surgir como opções e que podem trazer benefício verdadeiro."