Há uma semana, a região metropolitana concentrava 89% dos óbitos, o que reforça a tendência de crescimento da doença no interior e no litoral. "O avanço da mortalidade pela doença em cidades fora da região metropolitana reforça a importância da adesão à quarentena por todos os moradores do interior e litoral", disse Germann.
São Paulo continua a ser o Estado com maior número de casos e de mortes decorrentes da doença no País, há registro de 13.894 pessoas infectadas e 991 óbitos. O Rio aparece em segundo lugar, com 4.543 casos confirmados e 387 mortes, seguido pelo Ceará (3.034 casos confirmados de covid-19 e 176 mortes), Pernambuco (2.193 casos e 205 mortes registradas), e Amazonas (1.897 casos registrados e 161 mortes).
Um mês após a confirmação do primeiro óbito em território paulista já são 90 cidades com pelo menos uma vítima. Desde ontem, 366 novos pacientes foram internados, chegando a 6,1 mil pessoas em hospitais (confirmados e suspeitos), sendo 3.590 em leitos de enfermaria e 2.516 em leitos de UTI.
O número de casos confirmados chegou a 13.894, distribuídos em 225 municípios. Entre as vítimas estão 587 homens e 404 mulheres. Os óbitos continuam concentrados em pacientes com 60 anos ou mais - 78,7%.
O Sistema de Monitoramento Inteligente do governo do Estado, que utiliza rastreio de aparelhos celulares, mostra que o porcentual de isolamento social no Estado foi de novamente de 49% anteontem. De acordo com o Coordenador do Centro de Contingência do coronavírus em São Paulo, David Uip, a adesão ideal para controlar a disseminação da covid-19 é de 70%.
Balanço nacional. De acordo com os dados mais recentes sobre a pandemia, divulgados ontem pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou mais 206 mortes decorrentes do novo coronavírus em 24 horas. Com isso, o número de óbitos por covid-19 passou para 2.347 neste sábado. Em um único dia também houve registro de mais 2.917 pessoas contaminadas. No total, o Ministério da Saúde tem a informação de que 36.599 testaram positivo para o novo coronavírus até o momento.
A região mais afetada continua a ser o Sudeste, com 55,9% dos casos, seguida de Nordeste (23,2%), Norte (9,3%), Sul (7,5%) e Centro-Oeste (4,0%). / COLABORARAM BRUNO RIBEIRO, PABLO PEREIRA, CAMILA TURTELLI e SANDRA MANFRINI