A variante Ômicron colocou o mundo sob alerta. Porém, a falta de casos graves e mortes associadas à ela podem ser vistas como um "presente de Natal antecipado". Pelo menos, essa é a opinião do epidemiologista Karl Lauterbach, futuro ministro da Saúde da Alemanha.
Para Lauterbach, as novas mutações encontradas na cepa do coronavírus mostram que o vírus está otimizado em infectar as pessoas, mas não em matar. Com isso, o fim da pandemia poderia estar mais próximo.
O epidemiologista explicou que essa evolução é comum na maioria dos vírus respiratórios e que vê com bons olhos que ela tenha chegado no coronavírus.
Na semana passada, a médica indiana Soumya Swaminathan, cientista-chefe da OMS, afirmou que o mundo não deve entrar em pânico com a nova variante Ômicron, mas, sim, ter cautela.
"O quanto devemos ficar preocupados? Precisamos estar preparados e cautelosos, não entrar em pânico, porque estamos em uma situação diferente de um ano atrás", declarou.