OMS: 'Há esperança' pela vacina, mas devemos olhar pro agora

Tedros Adhanom Ghebreyesus esclareceu que escolheu falar 'talvez não exista' uma imunização para alertar sobre o que pode ser feito agora

6 ago 2020 - 13h18
(atualizado às 13h30)

Em relação à sua fala de que 'talvez não exista' vacina contra covid-19, o diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, esclareceu que foi um alerta para os países e cidadãos aplicarem as medidas disponíveis no momento e não pararem frente à expectativa da imunização.

Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, durante entrevista coletiva em Genebra
30/01/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom, durante entrevista coletiva em Genebra 30/01/2020 REUTERS/Denis Balibouse
Foto: Reuters

Nesta quinta-feira, 6, Tedros apontou que seis imunizantes estão numa "ótima fase", se referindo ao estágio avançado de ensaios clínicos em que se encontram. No momento, segundo a OMS, são 165 vacinas em desenvolvimento, 26 destas sendo testadas em humanos e 139 em estudo inicial.

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"Há esperanças mas, ao mesmo tempo, até sabermos os resultados dos testes clínicos, não dá pra dizer que temos vacina. Podemos ou não ter", disse o diretor-geral. "A razão para ter dito aquilo é que estar esperançoso quanto às vacinas é bom, mas muitos não estão usando as ferramentas que temos agora".

As ferramentas são as medidas recomendadas pela a entidade para suprimir a transmissão do novo coronavírus. Para os governos, isso significa realizar testagem, isolar os casos suspeitos e rastrear os contatos. Para a sociedade, é usar máscaras quando apropriado, praticar o distanciamento social e a higienização constante das mãos.

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