Oxford adia para janeiro entrega de vacina, diz Pazuello

Medicamento estava previsto para chegar ao Brasil em dezembro

2 out 2020 - 18h05
(atualizado às 18h30)

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, anunciou nesta sexta-feira (2) que a entrega das vacinas da Universidade de Oxford, em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, ao Brasil foi adiada de dezembro para o início de janeiro.

09/09/2020
REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
09/09/2020 REUTERS/Dado Ruvic/Foto ilustrativa
Foto: Reuters

"Ficou para iniciar em janeiro a entrega inicial de 30 milhões. Na sequência, 70 milhões de insumos, de farmacológicos, para fabricar no Brasil, pela Fiocruz. Há uma cláusula no contrato permitindo o adiamento das fases de entrega ainda neste ano, mas vai depender do desenvolvimento", explicou Pazuello, durante entrevista exclusiva à CNN.

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O ministro ainda destacou que mesmo com o recebimento das doses, o processo de imunização depende da autorização da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

"Uma vez aprovada a vacina com registros internacionais, cabe à Anvisa certificar no Brasil. Quanto à velocidade da certificação e aceleração de fases, eu não tenho essa posição hoje, que é específica da Anvisa. Assim que tivermos a vacina e a autorização, começamos a vacinar", acrescentou.

A declaração é dada um dia depois que o órgão regulatório iniciou a análise do primeiro pacote de dados da vacina para chegar uma conclusão sobre a qualidade, segurança e eficácia do medicamento.

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