A Universidade de Oxford, no Reino Unido, incluirá crianças e idosos nos testes em humanos de uma vacina contra o novo coronavírus desenvolvida em parceria com a empresa italiana de biotecnologia Advent-IRBM.
A primeira fase dos testes clínicos, iniciada em abril, envolveu mil adultos de até 55 anos, e agora a universidade pretende recrutar mais 10,2 mil voluntários, incluindo crianças de cinco a 12 anos e adultos com mais de 55.
Os voluntários serão divididos em dois grupos e receberão uma ou duas doses da candidata a vacina ChAdOx1 ou de outra já autorizada, e os pesquisadores vão comparar o índice de infecção em cada um.
Essa etapa, segundo a BBC, pode durar de dois a seis meses, dependendo de quantas pessoas forem expostas ao novo coronavírus. Oxford já tem um acordo com a multinacional sueco-britânica AstraZeneca para a produção e distribuição da vacina em nível mundial - as doses de testagem foram feitas pela Advent-IRBM.
Na última quinta-feira (21), a AstraZeneca disse ter obtido um financiamento de US$ 1 bilhão do governo dos Estados Unidos para a vacina e que já tem acordos que garantem a produção de pelo menos 400 milhões de doses, com os primeiros lotes previstos para setembro, caso os testes deem resultado positivo.
A vacina se baseia em um adenovírus de chimpanzés contendo a proteína spike, usada pelo coronavírus Sars-CoV-2, causador da covid-19, para agredir as células humanas.
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