Pela primeira vez, mundo registra 1 milhão de casos em 100h

O número de pessoas infectadas em todo o mundo pelo novo coronavírus passou de 14 milhões de pessoas. Pouco mais de 2 milhões só no Brasil

17 jul 2020 - 20h39
(atualizado às 20h49)
Pessoas com máscaras de proteção facial caminham em rua de comércio popular em São Paulo
15/07/2020
REUTERS/Amanda Perobelli
Pessoas com máscaras de proteção facial caminham em rua de comércio popular em São Paulo 15/07/2020 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

As infecções globais por coronavírus passaram de 14 milhões na sexta-feira, segundo contagem da Reuters, marcando a primeira vez em que houve um aumento de 1 milhão de casos em cerca de 100 horas.

O primeiro caso foi relatado na China no início de janeiro e levou três meses para se atingir 1 milhão de casos. Foram necessários apenas quatro dias para subir de 13 milhões, no dia 13 de julho, para 14 milhões de casos agora.

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Os Estados Unidos, com mais de 3,6 milhões de casos confirmados, ainda estão tendo enormes saltos diários em sua primeira onda de infecções por Covid-19. Os EUA registraram um recorde global diário de mais de 77.000 novas infecções na quinta-feira, enquanto a Suécia teve 77.281 casos no total desde o início da pandemia.

Apesar do aumento de casos, cresce uma divisão cultural no país devido ao uso de máscaras para conter a propagação do vírus, uma precaução adotada rotineiramente em muitos outros países.

O presidente dos EUA, Donald Trump, e seus seguidores têm resistido a um endosso total das máscaras e defendem o retorno à atividade econômica normal e à reabertura de escolas, em meio à elevação de casos.

Outros países duramente atingidos "achataram a curva" e estão flexibilizando os isolamentos, enquanto em outras partes, como as cidades de Barcelona e Melbourne, estão implementando uma segunda rodada de restrições.

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O total de casos em todo o mundo é aproximadamente o triplo do número de doenças graves por influenza registrado anualmente, de acordo com a Organização Mundial da Saúde. A pandemia já matou mais de 590.000 pessoas em quase sete meses.

No Brasil, mais de 2 milhões de pessoas testaram positivo, incluindo o presidente Jair Bolsonaro, e mais de 77.000 pessoas morreram.

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