O governo do Reino Unido retirou o Brasil da chamada "lista vermelha" da covid-19 nesta quinta-feira (7) e permitirá a entrada de viajantes do país vacinados sem a necessidade de cumprir quarentena a partir de 11 de outubro.
A medida vale para quem completou o ciclo vacinal tomando as duas doses dos imunizantes da Pfizer/BioNTech, Moderna ou AstraZeneca, ou a injeção única da Janssen. Todas as fórmulas têm aprovação das agências sanitárias do Reino Unido e da União Europeia.
Para entrar no Reino Unido, será preciso apresentar um teste negativo RT-PCR para o coronavírus Sars-CoV-2 realizado antes da viagem e o comprovante de vacinação, preencher um formulário médico e realizar um novo exame dois dias após chegar ao destino. Apenas crianças com menos de cinco anos estão isentas dos testes.
Com isso, quem recebeu as duas doses da vacina da Sinovac Biotech, a CoronaVac, não está incluído nessa liberação e deve continuar a seguir o protocolo de 10 dias de quarentena em locais determinados pelo governo de Boris Johnson. O custo dessas hospedagens gira em torno de R$ 12 mil.
Além do Brasil, outros 46 países foram retirados da "lista vermelha", que agora tem apenas sete nações: Colômbia, Equador, Haiti, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela - todos países da América Latina.
A decisão dos britânicos chega um dia depois do governo brasileiro retirar a restrição para passageiros vindos ou com passagem pelo Reino Unido. No entanto, os visitantes não vão precisar apresentar comprovante de vacinação, apenas um teste negativo para a covid-19. .