Rio flexibiliza geral mesmo com 6,6 mil mortes de covid-19

Nesta quinta-feira, academias e restaurantes já podem ser abertos aos cariocas

2 jul 2020 - 12h46

Apesar dos números ainda alarmantes de casos de covid-19 no Rio, e a quantidade de pessoas que não resistiu à doença -, a capital começa nesta quinta-feira a devolver o funcionamento presencial a vários estabelecimentos comerciais. São os casos, por exemplo, de bares, lanchonetes e restaurantes. Academias e estúdios de tatuagem também têm autorização para tocar suas atividades. É a terceira fase de flexibilização, anunciada pelo prefeito Marcelo Crivella.

As medidas no município passam a vigorar no momento em que o Estado do Rio atinge uma marca simbólica de vítimas da covid-19 – já são mais de 10 mil mortes registradas em todo território fluminense, 6,6 mil delas na capital.

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Populares circulam por Madureira, bairro da zona norte do Rio, na manhã desta quinta (2/7)
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Foto: Sílvio Alves Barsetti

Bares, lanchonetes, restaurantes, cafés, quiosques, padarias e lojas de conveniência da cidade já vão poder servir os clientes à mesa, desde que obedecidos o distanciamento mínimo de dois metros entre as mesas e o máximo de 50% de ocupação da área interna.

Essa limitação também é extensiva às academias, que só vão poder trabalhar com um terço da capacidade. Seus frequentadores devem fazer o agendamento do horário das visitas. Com relação às praias cariocas, até então liberadas apenas para a prática de esportes aquáticos individuais, vai ser permitido o uso da faixa de areia para exercícios físicos, desde que individualmente.

Para Crivella, esse afrouxamento das restrições tem a ver com a diminuição da demanda de leitos de UTI e de enfermarias nos últimos dias, na cidade, para tratar pacientes infectados pelo novo coronavírus. “A curva de contágio teve pico expressivo em maio, mas nem naquele mês saturamos nossos leitos”, disse, durante entrevista nessa quarta (1/7).

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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