Saúde confirma redução de intervalo para reforço vacinal

Pasta também anunciou a 4ª dose para imunossuprimidos

20 dez 2021 - 13h52
(atualizado às 14h05)
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo Bolsonaro
Marcelo Queiroga, ministro da Saúde do governo Bolsonaro
Foto: Bruno Rocha/Enquadrar / Estadão

O Ministério da Saúde confirmou nesta segunda-feira, 20, em nota técnica, a redução do prazo para a aplicação da dose de reforço vacinal contra a covid-19 de cinco para quatro meses, e também anunciou a aplicação de mais um reforço - ou quarta dose - para pacientes imunossuprimidos.

"Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos com mais de 18 anos de idade, que deverá ser administrada a partir de 4 meses após a última dose do esquema vacinal (segunda dose), independente do imunizante aplicado. A vacina a ser utilizada para a dose de reforço deverá ser, preferencialmente, da plataforma de RNA mensageiro (Comirnaty/Pfizer) ou, de maneira alternativa, vacina de vetor viral (Janssen ou AstraZeneca)", disse o ministério em nota técnica.

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No caso dos imunossuprimidos, o intervalo para a aplicação da nova dose será de quatro meses, a partir do primeiro reforço.

"Uma dose de reforço da vacina Covid-19 para todos os indivíduos imunocomprometidos acima de 18 anos de idade que receberam três doses no esquema primário (duas doses e uma dose adicional), que deverá ser administrada a partir de 4 meses", acrescentou.

O documento lista como imunocomprometidos pessoas com imunodeficiência primária grave; quimioterapia para câncer; transplantados de órgão sólido ou de células tronco hematopoiéticas em uso de drogas imunossupressoras; e pessoas vivendo com HIV/Aids, entre outras.

No sábado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, já havia antecipado em suas redes sociais a redução de cinco para quatro meses o intervalo para a dose de reforço com o objetivo de ampliar a proteção contra a variante Ômicron.

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