O secretário-executivo do Ministério da Saúde, Rodrigo Cruz, afirmou nesta segunda-feira que o intervalo na aplicação das duas doses da vacina da Pfizer contra a covid-19 vai diminuir de três meses para 21 dias, conforme previsto na bula do imunizante.
"A gente está só estudando qual é o melhor timming disso, mas que vai diminuir, vai. A gente está estudando junto com Conass e Conasems para, em tripartite, verificar qual a melhor data de reduzir o prazo de 3 meses para 21 dias, encurtando o prazo pontuado pela bula da Pfizer", disse ele, em entrevista na porta do ministério, referindo-se a colegiados estaduais e municipais da área de saúde.
Desde que começou a ser usada no País, no mês de maio, a vacina da Pfizer sempre teve prazo de 90 dias entre as duas doses, com base em eficácia apontada em um estudo realizado no Reino Unido, mas contrariando a bula do imunizante e adotando um intervalo igual ao da vacina AstraZeneca no País.
O intervalo maior foi uma alternativa para ampliar a campanha de imunização mediante a escassez de doses, e o anúncio da redução agora ocorre em um momento de maior oferta de vacinas por parte da Pfizer e dos demais fornecedores.