Calçadas ao redor de Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de São Paulo amanheceram demarcadas nesta segunda-feira, 23, para garantir que idosos não se aglomerem nas filas para a vacinação contra gripe, cuja campanha começa hoje, com meta de imunizar 1,8 milhão de pessoas e em meio à pandemia do novo coronavírus.
Há marcas no chão para delimitar um metro de distanciamento entre as pessoas e a promessa da Secretaria Municipal de Saúde é de que todas as unidades terão um fluxo interno para garantir que as pessoas permaneçam afastadas umas das outras, de modo a evitar a contaminação pela nova doença.
"Além da pandemia, a cidade de São Paulo também enfrenta um surto de influenza", disse o prefeito Bruno Covas (PSDB), que foi até uma UBS, a Max Perlman, na Vila Nova Conceição, zona sul, onde atendeu jornalistas em um esforço de mostrar que é possível ir aos postos e evitar a contaminação pelo novo coronavírus.
"A secretária de Saúde montou uma estrutura própria para que os idosos possam ser bem recepcionados nas UBS. Estamos ampliando os espaços e com com as escolas a gente já dobra o número de opções para eles poderem ir", disse Covas, ao comentar o temor que parte da população tem se ir ao posto para se vacinar contra a gripe e contrair o Covid-19.
O secretário de Saúde, Edson Aparecido, ressaltou que mesmo quem tem sintomas de gripe, ou até suspeita do novo coronavírus, deve se vacinar. "A pessoa passa por uma avaliação e, dependendo do caso, é atendida na UBS."
A Prefeitura montou 110 tendas de vacinação pela cidade. Há ainda 468 UBSs (todas elas) e 450 escolas que, fechadas, estão atendendo os idosos. Outras 600 instituições diversas, como clubes, associação de moradores e casas de repouso, também terão vacinação.
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