A Polícia Civil achou um bilhete na casa do assassino, de 13 anos, em que ele dizia à família que planejou um ataque à escola por dois anos. O adolescente deixou o bilhete antes de se deslocar na segunda-feira, 27, para a Escola Estadual Thomázia Montoro, no bairro Vila Sônia, Zona Oeste de São Paulo, onde matou uma professora a facadas e feriu outras quatro pessoas até ser imobilizado e preso.
A localização do manuscrito foi reportada em documentos policiais a que a coluna teve acesso. No bilhete, ele pedia desculpas à família por decepcioná-los.
O documento foi achado quando os policiais revistaram a casa do adolescente depois de prendê-lo. No local, a polícia apreendeu uma pistola de air soft, um HD externo, um videogame Xbox, e três máscaras.
Em depoimento à polícia, o adolescente disse que tentou comprar uma arma de fogo para usar no ataque.
O assassino já tinha sido denunciado à polícia no fim de fevereiro, quando estudava em outro colégio. O comportamento dele tinha sido relatado em boletim de ocorrência no qual a polícia foi avisada que ele publicava vídeos simulando ataques.