A disputa para o governo do Estado de São Paulo tem como personagens principais o ex-prefeito Fernando Haddad (PT) e os ex-governadores Márcio França (PSB) e Geraldo Alckmin (sem partido). Este é o primeiro cenário apontado pela pesquisa Datafolha publicada neste sábado, 18.
Alckmin, que recentemente deixou o PSDB e segue sem uma sigla, lidera a pesquisa com 28% das intenções de voto para ocupar o lugar de seu antigo correligionário, o governador João Doria (PSDB), seguido por Haddad (19%), França (13%), e Guilherme Boulos (PSOL, 10%).
O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas (sem partido), nome testado pelo presidente Jair Bolsonaro, aparece com 5% das intenções de voto, seguido por Arthur do Val (Patriota, 2%). Vinicius Poit (Novo) e Abraham Weintraub (sem partido) aparecem ambos com 1%. Brancos e nulos somam 16%, e 4% não opinaram.
Este cenário não inclui o vice-governador Rodrigo Garcia (PSDB). Segundo a pesquisa, quando o levantamento começou a ser feito, Alckmin ainda estava no PSDB e o instituto não opõe dois nomes da mesma sigla.
Em um segundo cenário, considera-se que Alckmin deixa a corrida, mas França e Boulos permanecem. Nessas condições, o ex-prefeito petista lidera com 28%, acima dos 23% registrados há três meses. Já França permanece com 19%, Boulos oscila de 13% para 11%, Tarcísio, de 6% para 7%, Garcia, de 5% para 6%, Arthur do Val, de 5% para 3%, Weintraub, de 2% para 1%, e Poit fica em 1%. Os votos brancos e nulos são 21%, e 4% não responderam.
Já no terceiro cenário testado pelo Datafolha, simula-se um acordo em que tanto Alckmin quanto Haddad deixam a corrida, supondo que o ex-prefeito concorra ao Senado.
Nessa parte do levantamento, o ex-governador França assume a posição de liderança com os mesmos 28% dos rivais, seguido por Guilherme Boulos com 18%. Tarcísio (9%) empata novamente com Garcia (8%), Arthur do Val fica com 4%, Weintraub, 2%, e Poit, 1%. Os votos brancos e nulos são 25%, e 5% não responderam.
O Datafolha ouviu 2.034 eleitores de 13 a 16 de dezembro, em 70 municípios do Estado. A margem de erro é de dois pontos porcentuais para mais ou menos.