Dia de Ação de Graças: Joe Biden mantém tradição e perdoa perus

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou pela última vez a tradicional cerimônia de "perdão do peru" na Casa Branca. Este evento anual precede o Dia de Ação de Graças, uma festividade importante no país. O presidente americano encerra seu mandato em janeiro de 2025.

Nesta segunda-feira (25), as aves escolhidas para serem poupadas foram Peach e Blossom, originárias de Minnesota, que tiveram uma estadia luxuosa antes da cerimônia, segundo a CNN.

Notícias relacionadas

Vídeo: Veículos são resgatados do mar em Capão da Canoa

Bolsonaro ataca PF e Alexandre de Moraes, ironiza golpe e diz que prisões são 'injustas'

Justiça não encontra nem R$ 1 em conta bancária de empresário condenado a indenizar Lula por ameaça

A tradição de perdoar perus remonta a 1947, iniciada durante o governo de Harry Truman. O primeiro perdão documentado foi dado por John F. Kennedy em 1963. Contudo, o perdão formal só se tornou um ritual regular em 1989, com George H.W. Bush.

Antes disso, o ato de poupar as aves era uma escolha pessoal de cada presidente, como exemplificado por Gerald Ford e Richard Nixon que decidiram não seguir a prática.

A tradição do perdão do peru

A tradição do perdão do peru oficialmente registrada começou nos anos 60 com John F. Kennedy, mas as origens de receber aves na Casa Branca existem desde a presidência de Harry Truman. Inicialmente, as aves eram apresentadas como símbolos de gratidão pela colheita e como um presente da Federação Nacional do Peru.

John F. Kennedy, em 1963, foi o primeiro a perdoar publicamente um peru, quando mencionou que deixaria a ave viver. Esse gesto de compaixão, embora informal, abriu caminho para que futuras administrações considerassem o perdão como um evento oficial.

Qual é o impacto atual da cerimônia?

Hoje, o perdão do peru é mais que uma tradição simpática; tornou-se uma cerimônia que destaca questões de bem-estar animal e promove a agricultura. As aves perdoadas, como Peach e Blossom, continuam suas vidas servindo como "embaixadoras agrícolas", promovendo a importância da criação sustentável e ética de animais.

A cerimônia também traz uma pausa no cenário político, oferecendo um momento de leveza e unidade para a população americana. É uma lembrança das raízes históricas e culturais do Dia de Ação de Graças, além de reforçar o papel ancestral da Casa Branca como símbolo de tradições nacionais.

A Continuação de Tradições na Casa Branca

Com o passar dos anos, a tradição do perdão do peru tornou-se um marco cultural que não apenas entretém, mas também educa sobre a importância de práticas éticas na pecuária e promove o valor das tradições.

Enquanto os presidentes mudam, essa prática parece destinada a continuar, assegurando que futuros perus celebrem o Dia de Ação de Graças com segurança e notoriedade.