A dívida pública federal caiu 1,25% em setembro ante agosto, para 6,948 trilhões de reais, informou o Tesouro Nacional nesta quinta-feira, apontando também uma redução no custo e um alongamento no prazo médio de vencimento dos títulos.
No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou 6,640 trilhões de reais, com queda de 1,13%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu 307 bilhões de reais, com recuo de 3,71%.
Contribuíram para a redução da dívida pública um resgate líquido de 126 bilhões de reais no mês passado, valor neutralizado apenas parcialmente por uma incorporação de juros de 50 bilhões de reais.
Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma redução no mês passado, passando de 11,08% ao ano em agosto para 10,80%. Para as novas emissões de títulos da dívida interna, o custo médio caiu de 10,80% para 10,74% ao ano.
No período, houve elevação no prazo médio de vencimento dos títulos brasileiros para 4,18 anos, ante 4,11 anos registrados em agosto.
Em setembro, a participação de títulos atrelados à Selic apresentou redução, passando de 46,85% em agosto para 45,33%.
Em setembro o Tesouro mudou metas do seu Plano Anual de Financiamento (PAF) de 2024, passando a prever uma fatia maior de títulos atrelados à taxa Selic na composição da dívida pública federal.
Na ocasião, a pasta informou que os novos limites para os papéis vinculados à Selic iriam para patamar entre 43% e 47% neste ano, contra a meta estabelecida em janeiro de fechar 2024 com uma fatia de 40% a 44%.