Documentário pode solucionar mistério do Assassino do Zodíaco

24 out 2024 - 15h23

O caso do Assassino do Zodíaco é um dos mistérios mais notáveis e perturbadores da história criminal dos Estados Unidos. Os crimes atribuídos, principalmente na década de 1960, a este serial killer geraram pânico e continuam a intrigar investigadores e o público até hoje.

Retrato do Assassino do Zodíaco (à esq.) e Arthur Leigh Allen (à dir.)
Retrato do Assassino do Zodíaco (à esq.) e Arthur Leigh Allen (à dir.)
Foto: San Francisco Police Department e Divulgação/Netflix / Perfil Brasil

Com uma série de assassinatos cuja autoria nunca foi definitivamente comprovada, a identidade do Assassino do Zodíaco permanece envolta em mistério.

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A recente minissérie documental da Netflix, Aqui Quem Fala é o Zodíaco, reavivou o interesse nesse caso ao explorar novas evidências e testemunhos. A produção apresenta relatos inéditos que apontam para Arthur Leigh Allen como o principal suspeito, oferecendo uma nova perspectiva sobre esses crimes não solucionados que chocaram a Califórnia e o mundo.

Quem foi o Assassino do Zodíaco?

O Assassino do Zodíaco é conhecido por ter assassinado pelo menos cinco pessoas entre 1968 e 1969, mas ele mesmo alegou ser responsável por 37 mortes ao todo. Este criminoso não só cometia homicídios, mas também enviava cartas codificadas para os jornais, desafiando as autoridades e exigindo que suas mensagens fossem publicadas. Este comportamento exibicionista e ameaçador aumentou ainda mais o mistério em torno de sua identidade.

Apesar de era nomeado como suspeito na época, Arthur Leigh Allen nunca foi condenado pelos crimes do Zodíaco. Falecido em 1992, Allen era um professor californiano que esteve sob forte suspeita, mas sem provas concretas para ligá-lo diretamente aos assassinatos. Atualmente, novos relatos surgem, incluindo de familiares que conviveram com Allen, sugerindo sua possível confissão dos atos.

O que revelam os novos depoimentos?

Na minissérie da Netflix, depoimentos de David e Connie Seawater, que conviveram com Allen na década de 1960, revelam integralmente as suas experiências. Allen, descrito como uma figura paterna para eles, teria feito confissões pessoais que instigaram suspeitas. Segundo David, durante uma conversa telefônica pouco antes da morte de Allen, o suspeito teria admitido ser o assassino.

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Por que a identidade nunca foi confirmada?

Mesmo com as suspeitas sobre Arthur Leigh Allen, a justiça não conseguiu provar sua culpa. A ausência de provas físicas e testemunhas diretas complicou a resolução do caso. Além disso, os avanços na tecnologia forense, como o DNA, não foram suficientes para estabelecer uma conexão definitiva entre Allen e os crimes do Zodíaco.

Até hoje, tanto investigadores particulares quanto familiares das vítimas continuam buscando respostas. As cartas codificadas e os jogos psicológicos do assassino deixaram uma marca duradoura na história do crime, perpetuando o fascínio e a perplexidade em torno de sua verdadeira identidade.

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