Dois homens são presos suspeitos de torturar e matar jovem de 23 anos

Vítima levou mais de 70 golpes de faca, tiro e pedradas, em Formosa

2 jun 2022 - 16h04
(atualizado às 16h05)
Wanderson Pereira Marcelo foi morto aos 23 anos
Wanderson Pereira Marcelo foi morto aos 23 anos
Foto: Divulgação/Polícia Civil

Dois homens suspeitos de matar o jovem Wanderson Pereira Marcelo, de 23 anos, foram presos pela Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH) de Formosa, durante a Operação 4 Quarteirões. Segundo a polícia, a vítima foi morta com requintes de crueldade, no Setor Dom Bosco.

O crime ocorreu no dia 17 de abril deste ano, mas os suspeitos foram presos nesta terça-feira (31). Segundo laudos periciais, o jovem apresentava múltiplos ferimentos em seu corpo. Ele sofreu um disparo de arma de fogo no braço, vários golpes de capacete na cabeça, 74 golpes de faca no corpo e alguns golpes com uma pedra grande no crânio. A vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu por traumatismo crânio encefálico.

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Com as investigações, os policiais conseguiram esclarecer que os suspeitos começaram a ação criminosa por volta da 1h30 da madrugada, ainda no Setor Nordeste. Eles perseguiram a vítima por cerca de quatro quarteirões, amedrontando todos os moradores da região.

A polícia também descobriu que apesar das agressões, Wanderson não faleceu rapidamente, tendo ficado por várias horas agonizando até vir a óbito, devido as pedradas que recebeu na cabeça. Na cena do crime, havia ainda forte odor de urina, sendo levantada, pelo perito, a suspeita de que os autores tenham, após o crime, urinado na vítima como forma de humilhação.

Após ser cumprida a prisão preventiva dos suspeitos, eles foram conduzidos à unidade prisional. A investigação está em fase final e o inquérito policial será em breve concluído.

De acordo com a Polícia Civil, o nome “4 quarteirões” se dá em razão do terror que os suspeitos provocaram, ao perseguir e agredir a vítima por quarteirões em dois setores distintos da cidade.

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Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, então o Terra não conseguiu localizar a defesa dos investigados. 

Fonte: Redação Terra
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