O dólar abriu em alta nesta segunda-feira (15), com os investidores repercutindo o aumento das incertezas sobre como será o processo de campanha eleitoral nos Estados Unidos.
Alta do dólar e a política
A razão para a subida da moeda americana se relaciona com o atentado que o ex-presidente Donald Trump sofreu durante comício no sábado (13), na Pensilvânia. Ele levou um tirão de raspão na orelha; o agressor foi morto pelo Serviço Secreto.
O mercado também segue atento a eventuais falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano), em busca de novos sinais sobre o futuro das taxas de juros na maior economia do mundo.
Investidores ainda repercutem os novos dados na China, além de aguardarem pela divulgação do Livro Bege do Fed e pela nova decisão de política monetária do Banco Central Europeu (BCE); ambas estão previstas para esta semana.
Variação na moeda
Confira a variação do dólar: às 09h01, a moeda americana operava em alta de 0,53%, cotado em R$ 5,4598. Na última sexta-feira, a moeda fechou em queda 0,20%, cotada em R$ 5,4310.
Com este resultado, a variação acumulou:
- queda de 0,56% na semana;
- recuo de 2,82% no mês;
- alta de 11,92% no ano.
Já as negociações no Ibovespa (a bolsa de valores em São Paulo), por sua vez, começam apenas às 10h. Na última sexta-feira, o índice fechou em alta de 0,47%, aos 128.897 pontos.
Mercado "atento"
Sem destaques de grande relevância na agenda brasileira, os investidores começam os negócios desta semana com os olhos e ouvidos voltados ao mercado internacional.
No último sábado, o ex-presidente Donald Trump foi escoltado por seguranças após tiros serem disparados enquanto ele discursava em um comício em Butler, no estado da Pensilvânia. Ele foi atingido na orelha direita enquanto falava e o evento foi interrompido.
Privilégio exorbitante dos EUA
Em 2024 o dólar já se valoriza em mais de 5% em relação as moedas do mundo. O euro e a libra inglesa perderam mais de 15% de seu valor em relação a moeda americana. O yen japonês foi a cotação de 160 por dólar, a menor em décadas. O yuan chinês…
— Paulo Gala (@paulogala) July 14, 2024