A Polícia Civil encerrou as investigações sobre o incêndio ocorrido na Pousada Garoa, em Porto Alegre, que resultou em 11 mortes e 14 feridos na madrugada de 26 de abril. Como desdobramento, três pessoas foram responsabilizadas por incêndio culposo.
Em cumprimento à Lei de Abuso de Autoridade, a polícia evitou tornar públicos os nomes dos indiciados. Entretanto, conforme divulgado pelo portal Zero Hora, tratam-se de André Kologeski da Silva, proprietário da pousada, Cristiano Atelier Roratto, presidente da Fundação de Assistência Social e Cidadania (Fasc), e Patrícia Mônaco Schüler, fiscal de serviço da mesma instituição.
Mais de sete meses transcorreram desde o desastre, e segundo o delegado responsável pelo caso, o prolongamento das investigações decorreu tanto das consequências da enchente de maio na região quanto da necessidade de ouvir mais testemunhas ao longo do inquérito.
Na fase final dos trabalhos, a equipe da Polícia Civil revisou o laudo do Instituto Geral de Perícias (IGP), buscando esclarecer a possibilidade de incêndio intencional, hipótese que acabou não se confirmando.