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Após fechar portão de acesso à USP, alunos fazem passeata até reitoria

Estudantes da universidade ocupam a reitoria desde o começo do mês. Eles cobram eleições diretas para reitor e a saída da PM do campus

11 out 2013 - 11h01
(atualizado às 12h21)
Os estudantes da USP estão em greve e ainda não chegaram a um acordo com a reitoria
Os estudantes da USP estão em greve e ainda não chegaram a um acordo com a reitoria
Foto: Bruno Santos / Terra

Pelo menos 200 estudantes da Universidade de São Paulo (USP), segundo estimativa da Polícia Militar, fecharam por volta das 7h30 desta sexta-feira o portão 1 de acesso à Cidade Universitária, na capital paulista. Duas horas depois, a entrada foi liberada e os manifestantes seguiram em passeata até a reitoria da instituição.

A mobilização dos estudantes causava lentidão no trânsito da região. A PM informou que o policiamento foi reforçado para acompanhar o protesto, que até as 10h30 seguia de maneira pacífica.

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No curso de letras, os alunos organizaram também um "caideiraço" e algumas entradas do prédio foram trancadas com cadeiras sobrepostas.

Os estudantes, que ocupam o prédio da reitoria desde o começo do mês, cobram eleições diretas para reitor e a saída dos policiais militares do campus. Na terça-feira, o juiz Adriano Marcos Laroca negou o pedido da universidade para que fosse feita a reintegração de posse da reitoria. O magistrado argumentou que houve "ausência total de disposição política da reitoria de iniciar um debate democrático com os estudantes, professores e servidores". 

O que os alunos querem

A ocupação da reitoria foi feita no dia 1º de outubro como forma de protesto pelo modelo de escolha do reitor da universidade. Um dos pontos mais criticados é a lista tríplice, sistema pelo qual os nomes dos três candidatos mais votados são enviados ao governador do Estado, que decide quem será o reitor. Por esse modelo, João Grandino Rodas - o segundo na lista de 2008 - foi escolhido como o atual reitor.

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Os alunos também cobram paridade entre eleitores na escolha do reitor. Atualmente, o pleito ocorre por meio de colégios eleitorais - representados majoritariamente por professores titulares.

Eles ainda criticam a presença da Polícia Militar dentro do campus da universidade e exigem que a segurança dos alunos seja feita por uma guarda comunitária.

Fonte: Terra
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