A Associação Brasileira de Escolas Particulares (Abepar) orientou a antecipação de parte das férias de julho para maio, em nota publicada na manhã desta quinta-feira, 16. A parcela complementar do recesso de 30 dias ficaria para outro período do ano, em razão do isolamento social por conta da pandemia do novo coronavírus. "Caberá a cada associada encontrar a solução mais adequada", comunicou o órgão.
Apesar da sugestão, a Abepar reconhece que a manutenção do calendário oficial, com a continuidade do ensino a distância em maio e as férias em julho, é "perfeitamente recomendável" para algumas das associadas. A associação abrange 23 instituições privadas, como Bandeirantes, Móbile, Pentágono, Santa Cruz e Vera Cruz.
"Não há uma solução única capaz de dar resposta adequada às realidades e às demandas das diferentes comunidades escolares envolvidas. Diante disso, é necessário adotarmos uma estratégia flexível que permita a cada escola atender a sua comunidade da forma mais satisfatória possível", disse a associação.
O comunicado desta quinta vai de encontro ao que disse o diretor da Abepar, Mauro Aguiar, no fim de março. O órgão previa a continuidade do ensino a distância nos meses de abril, maio e junho, com a manutenção das férias em julho e o retorno das aulas presenciais em agosto. "Vamos seguir essa linha e terminar o semestre", afirmou Aguiar na época.
O Ministério da Educação autorizou o ensino a distância de instituições federais em 18 de março, há cerca de um mês, por meio de publicação no Diário Oficial da União. A entidade liberou a substituição de disciplinas presenciais por aulas que utilizem meios e tecnologias de informação e comunicação em cursos que estão em andamento.