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Bolsonaro critica governadores do NE por colégios militares

"Questão político-partidária não pode estar à frente das necessidades do País"', diz presidente

3 fev 2020 - 12h01
(atualizado às 18h08)

O presidente Jair Bolsonaro criticou os governadores do Nordeste nesta segunda-feira, durante a cerimônia em que lançou a pedra fundamental do futuro Colégio Militar de São Paulo, que será construído em um terreno ao lado do Campo de Marte, na zona norte.

Jair Bolsonaro.
Jair Bolsonaro.
Foto: Felipe Rau / Estadão

"Oito dos nove governadores do Nordeste não aceitaram a escola cívico-militar. Para eles a educação está indo muito bem formando militantes e desinformando, lamentavelmente. Aqui no Sudeste, dois governadores não aceitaram. A questão político-partidária não pode estar à frente das necessidades do País", disse o presidente.

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O único Estado nordestino que aderiu ao projeto de construir escolas militares foi o Ceará, que é governado pelo petista Camilo Santana.

A construção do Colégio Militar de São Paulo é uma parceria do governo federal com a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), que pagou o projeto arquitetônico. O presidente da Fiesp, Paulo Skaf, estava presente na cerimônia e foi exaltado no discurso do presidente.

Além do empresário, estavam presentes os ministros Ricardo Salles, do Meio Ambiente, Abraham Weintraub, da Educação, a secretária especial de Cultura, Regina Duarte, e o senador Flávio Bolsonaro (sem partido-RJ).

Bolsonaro também voltou a comentar os números do Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa) e disse que na próxima avaliação o País estará "entre os melhores". Para o presidente, "se o Pisa fosse feito só por alunos de escola militar, o resultado do País seria muito melhor".

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