Candidatos do Enem reclamam de questões de física e química

Estudantes planejam se preparar nesta noite para as questões de matemática do exame de domingo

8 nov 2014 - 19h24
Alunos se reúnem em frente à faculdade Uninove, Campus Barra Funda, localizada na Zona Oeste de São Paulo, para prestar o exame
Alunos se reúnem em frente à faculdade Uninove, Campus Barra Funda, localizada na Zona Oeste de São Paulo, para prestar o exame
Foto: Fernando Neves / Futura Press

Do lado de fora do campus Barra Funda, da Universidade Nove de Julho (Uninove), zona oeste paulistana, os candidatos do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) conversavam sobre as questões no final da tarde de hoje (8). Na saída do primeiro dia de provas, as reclamações sobre os ítens de física e química dominavam as rodas de discussão. “Caiu aquilo que a gente menos imaginava. O problema é que a gente só decora, não aprende de verdade”, analisou Geovana Monteiro, de 18 anos, que pretende estudar gastronomia.

No entanto, seu amigo Gabriel Mandyk disse que achou a prova, em geral, fácil. “Estava fácil. Não na parte de exatas, porque o meu negócio é mais humanas”, contou o jovem. Apesar da preferência pôr ciências humanas, Gabriel disse que conseguiu resolver as questões teóricas de física e química. “Estava fácil, a gente que não estudou”, brincou com os amigos, o estudante do terceiro ano do ensino médio que pretende cursar relações internacionais.

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Com o gabarito em uma mão e a calculadora do celular em outra, André Bianchi, 19 anos, conferia a prova que acabara de fazer. “Tinha umas questões muito fáceis e tinha algumas impossíveis para quem saiu do ensino médio agora”, opinou o estudante que ainda não decidiu que curso fará. Para amanhã, ele prevê dificuldades com matemática. “Eu acho que matemática vai estar um pouco complicado, mas não vai chegar ao nível de física e química”, estimou André que acha que “estudou bem” ao longo do ano.

Arlene Rocha ficou tão assustada com o nível da prova que pretende estudar para a segunda fase do exame, amanhã. “Vou dar uma revisada hoje ainda”, contou a vendedora de 36 anos. “Achei tudo difícil. Mas não estudei, talvez por isso”, ponderou.

Morando há apenas três anos no Brasil, a peruana Sívia Heredia disse que foi bem. “Pela gramática, estou tentando. Pelo resto, tudo bem”, disse a estudante de 17 anos que terminou o exame pouco antes das 17h, mas esperou para poder sair com a prova. “Acho melhor conferir em casa”, ressaltou Sílvia que pretende cursar medicina.

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Agência Brasil
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