8 sinais de que você precisa desenvolver inteligência emocional para o trabalho

Especialistas explicam como identificar a falta desse recurso e melhorar na carreira

6 fev 2024 - 05h00
A inteligência emocional é uma competência essencial, não só para a manutenção e permanência dos relacionamentos e da carreira, mas também para existência da saúde mental
A inteligência emocional é uma competência essencial, não só para a manutenção e permanência dos relacionamentos e da carreira, mas também para existência da saúde mental
Foto: Reprodução/Getty Images

Em um ambiente corporativo, ter apenas o "lado técnico funcionando" talvez não seja o suficiente. As suas emoções podem influenciar diretamente a sua produtividade e determinar se você deseja ou não seguir em uma carreira ou profissão. Por este motivo, é importante estarmos atentos a elas e em como nossa saúde mental está.

De acordo com Andrea Deis, gestora de carreira e especialista em neurociência pela Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), a inteligência emocional é uma competência essencial, não só para a manutenção e permanência dos relacionamentos e da carreira, mas também para existência da saúde da mente.

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“Ser inteligente emocionalmente [...] se refere à capacidade de reconhecer, compreender e gerenciar essas emoções. Quais são as causas, as consequências, e isso faz com que a pessoa consiga entender, influenciar e se relacionar melhor consigo mesmo e com o outro”, explicou Andrea. 

Ainda de acordo com a especialista, desenvolver essa capacidade dentro de um ambiente profissional promove relações mais saudáveis. “Vai melhorar a comunicação, aumentar a empatia, vai contribuir para um ambiente mais produtivo e colaborativo”, enumera.

Porém, como perceber que é o momento de buscar o desenvolvimento dessas áreas? Pensando nisso, o Terra buscou a opinião de duas especialistas para citar alguns dos sinais mais identificados e o que fazer depois de encontrá-los. 

Sinais de que é preciso trabalhar a inteligência emocional

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  • Muito estresse e dificuldade em lidar com ele;
  • Problemas de comunicação e relacionamento;
  • Se sentindo incompreendido, como se o mundo estivesse contra você;
  • Confrontos frequentes;
  • Sinais físicos como: dores de cabeça, urticárias, suor;
  • Reações impulsivas;
  • Falta de empatia;
  • Explosões de sentimento;

Segundo Tania Fernandes Paes, mentora de carreira e especialista em desenvolvimento pessoal e profissional, ao identificar alguns desses sinais, o profissional pode buscar um mentor na área e, se os sintomas evoluírem, procurar um psicólogo.

“Um mentor habilitado na área pode passar as compreensões da situação e ajudar na reflexão do que está levando a essas emoções e sentimentos. Sempre falo que é importante buscar informações e entender porque, às vezes, as pessoas também se calam [...] ou se sentem insuficientes, mas, na verdade, é alguma emoção e não tem a ver com o externo”, comenta.

“Ninguém chega a um estado de adoecimento de repente. Acredito que as pessoas vão desconsiderando os sinais”, pontuou Andrea. “‘Você quebrou um braço’, é visível. Você vai lá e engessa. Como fazer isso com uma coisa que, muitas vezes, você não enxerga? Muitas vezes, o que eu não enxergo a olhos nus, eu preciso colocar uma lente interna para conseguir enxergar. Mas se eu estiver em um estágio mais avançado, eu não consigo fazer isso sozinho”. 

De acordo com a neurocientista, no estágio inicial, é importante buscar autorreflexão, meditação, buscar um hobby ou um desenvolvimento da espiritualidade. Já quando se está em um estado mediano ou avançado, é importante ter um profissional especializado como um psicólogo, psiquiatra ou terapeuta

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“Por isso que perceber os sinais é tão importante. O que eu não percebo, eu não reconheço. Se eu não reconheço, eu não vou querer aprimorar. Então, sempre pratique a autorreflexão e o autoconhecimento”, completou.

Fonte: Redação Terra
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