Rafael Henrique Bortolotti, um jovem de 24 anos, natural de Palmitos, Santa Catarina, já se destaca como um dos nomes promissores no mercado financeiro brasileiro. Sócio da Nippur Finance, ele atualmente gere um patrimônio de R$ 155 milhões, fruto de uma trajetória marcada por resiliência, dedicação e uma transição significativa das quadras de vôlei para o mundo das finanças.
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Ainda jovem, Rafael foi jogador de vôlei. Aos 14 anos, ele saiu de casa para realizar o sonho de se tornar um jogador profissional. Ao Terra, ele conta que era beneficiário do Bolsa-atleta, programa do Ministério do Esporte, mas percebeu que, apesar de seu talento, o vôlei no Brasil não oferecia as oportunidades financeiras que ele almejava.
"Percebi que, de fato, eu até poderia ter jogado profissionalmente, como uma profissão, mas eu não seria aquele pequeno percentual dos jogadores que, de fato, ganha dinheiro, até por uma questão física. Infelizmente o vôlei tem apoio muito menor do que o futebol, por exemplo. E aí eu optei por estudar. Desde então, eu entrei na área das finanças", explica.
A experiência no esporte não foi em vão. Ela o ensinou lições valiosas de disciplina e determinação que ele levaria consigo para a carreira no mercado financeiro. Logo, Rafael trocou as quadras pelas finanças.
Aos 16 anos, Rafael usou parte do dinheiro do Bolsa-atleta para fazer um curso sobre a bolsa de valores em Chapecó (SC). Essa foi sua primeira imersão no mundo dos investimentos, e o jovem rapidamente se apaixonou pelo mercado.
"Minha primeira ação foi comprada ainda quando eu era menor de idade", lembra.
Decidido a seguir no novo caminho, o jovem entrou em uma cooperativa de crédito enquanto cursava a faculdade de Administração. Foi lá que ele teve uma rápida ascensão para cargos cada vez melhores, e em um ano tornou-se gerente de carteiras de alta renda.
Por sentir que poderia ir ainda mais longe em um ambiente de trabalho que se adequasse mais às suas habilidades comerciais, ele decidiu mudar de carreira. Hoje, ele atua como assessor de investimentos e sócio na Nippur Finance.
Trabalho no mercado financeiro
Hoje, Rafael já se considera um homem de sucesso na profissão escolhida. Primeiramente, pela idade. Em segundo lugar, devido ao nível de carteira, que ele chama de "muito madura".
"É difícil ver assessores que têm uma carteira tão grande, com tanta reciclagem de dinheiro ali dentro. E, terceiro, pela renda. Eu acho que, sim, eu me considero uma pessoa de sucesso", diz.
O desempenho tão satisfatório é resultado não só da capacidade técnica, segundo Rafael, mas também por sua habilidade comercial e resiliência. Para ele, aliás, essas são qualidades essenciais para quem deseja prosperar na área financeira.
"Você precisa ter perfil comercial, saber se relacionar e ser resiliente para lidar com as rejeições, que são comuns. O mercado financeiro é, em grande parte, um jogo de sobrevivência. Quem consegue se manter no jogo, eventualmente, terá sucesso", aconselha.
A disciplina, a capacidade de trabalhar em equipe e a resiliência aprendidas nas quadras de vôlei são qualidades que ele aplica diariamente em sua profissão. Assim como no esporte, é preciso treino e preparação para vencer no mercado financeiro, com paixão acima de tudo, segundo o assessor de investimentos.
"Enquanto você está no começo da carreira, se você conseguir sobreviver, a estatística joga a seu favor. Se mantenha vivo, sobreviva no mercado, que no médio prazo a estatística joga a seu favor. Você vai dar certo", conclui.