O Instituto Ayrton Senna divulgou nesta sexta-feira, 26, os resultados de um estudo realizado em colaboração com a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e que contou pela primeira vez com participação do Brasil. A pesquisa revelou que as competências socioemocionais têm um impacto direto não apenas no desempenho acadêmico dos estudantes, como também em seu bem-estar psicológico, influenciando tanto o progresso acadêmico quanto pessoal.
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Ao todo, foram avaliadas 15 competências socioemocionais e sua relevância na vida dos estudantes, além de serem analisados os fatores que impulsionam ou dificultam seu desenvolvimento.
No Brasil, o levantamento foi feito na cidade de Sobral, no Ceará, em 2023. Ao todo, foram mais de 4.500 participantes, incluindo estudantes com idades entre 10 e 15 anos, professores, diretores escolares e pais/responsáveis. Na faixa etária de 10 anos, participaram 2.208 estudantes, 219 professores, 55 diretores e 1.032 pais ou responsáveis. Já entre os alunos com 15 anos, participaram 2.343, 287 professores, 25 diretores e 989 pais ou responsáveis. Além do Brasil, participaram da pesquisa Colômbia, Chile, Itália, Japão, Finlândia e Bulgária.
Principais resultados da pesquisa em Sobral
- Idade: o estudo revela diferenças no desenvolvimento das competências socioemocionais entre estudantes de 10 e 15 anos. Enquanto os mais jovens mostraram um progresso maior em competências como confiança, determinação, assertividade e otimismo, os mais velhos relataram um avanço superior na competência de empatia. Essas disparidades destacam a importância de compreender os fatores que influenciam esse desenvolvimento.
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Frequência escolar: o relatório também aborda a questão da frequência escolar, ressaltando que os estudantes de Sobral relatam menos faltas em comparação com a média dos países participantes, embora declarem chegar atrasados à escola com maior frequência.