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Covas pede inclusão de professores em 1ª fase de vacinação

Prefeito enviou ao Ministério da Saúde ofício em que afirma ser imprescindível a imunização de trabalhadores da educação

21 jan 2021 - 21h30
(atualizado às 22h15)

O prefeito Bruno Covas (PSDB) enviou ofício ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, em que pede a inclusão de trabalhadores da educação na fase 1 do calendário nacional de vacinação contra a covid-19. O documento, de 15 de janeiro, foi divulgado nesta quinta-feira, 21, nas redes sociais pelo secretário municipal de Educação, Fernando Padula.

No documento, Covas cita que as escolas foram fechadas desde o dia 16 de março "e permanecem assim desde então" e destaca que a rede pública municipal tem mais de 10 mil funcionários afastados por idade ou comorbidades. "Dentre os que permanecem em trabalho são 70 mil atuando nas unidades diretas e 40 mil nas unidades parceiras, totalizando 120 mil profissionais da educação".

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Escolas continuam fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus
Escolas continuam fechadas por causa da pandemia do novo coronavírus
Foto: Leandro Ferreira/FotoArena / Estadão Conteúdo

Segundo Covas, inserir os trabalhadores da educação no calendário nacional de vacinação contra a covid-19 - fase 1 é imprescindível". A Prefeitura autorizou a reabertura das escolas a partir do dia 1º de fevereiro, em meio ao agravamento da pandemia na cidade de São Paulo.

A volta às aulas sofre pressão contrária dos professores, que alegam risco de contaminação nas escolas e pedem que o retorno só ocorra após a vacinação. Por outro lado, especialistas em Educação apontam que o longo tempo de permanência das escolas fechadas traz riscos à aprendizagem e à segurança das crianças.

Também defendem a reabertura as escolas particulares, que acumulam prejuízos desde que o decreto de quarentena fechou os colégios em março do ano passado.

Grupos prioritários

O plano de vacinação do Ministério da Saúde prevê que os primeiros a receber as vacinas devem ser os profissionais de saúde da linha de frente do combate à covid-19, idosos com mais de 60 anos que vivem em instituições de longa permanência; pessoas a partir de 18 anos de idade com deficiência, que vivem em residências inclusivas e indígenas que vivem em terras indígenas.

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