Dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC) na quarta-feira, 14, mostram novos parâmetros em relação a desigualdade entre escolas públicas com alunos mais pobres ou mais ricos.
De acordo com o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) 2023, instituições com alunos mais pobres apresentam uma diferença de até 4 anos no aprendizado ao fim do Ensino Fundamental em comparação com alunos de escolas mais ricas.
Números cruzados pela Folha de S. Paulo mostram que, apesar da desigualdade ter se mantido em relação ao índice anterior, houve uma leve oscilação em relação a 2021. O cálculo é feito a cada dois anos entre os anos iniciais (5º ano) e finais (9º ano) do Ensino Fundamental e o Ensino Médio.
Em relação ao nível socioeconômico das instituições, as pesquisas mostram que alcançar resultados melhores com alunos de famílias mais pobres é mais desafiador.
Em 2021, o índice de desigualdade era 1,77 maior entre escolas públicas com alunos mais pobres ou mais ricos. Em 2023, o Ideb apontou variação de 1,7 ponto. Em Língua Portuguesa, por exemplo, a desigualdade caiu e agora são 45,9 pontos de diferença no aprendizado. Em 2021, o número era de 51,2 pontos.