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9 de outubro - Estudantes de artes cênicas fazem protesto bem-humorado na Unicamp
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Com perucas coloridas, lençóis amarrados ao corpo simbolizando a Roma Antiga, fantasias diversas e rostos pintados, os estudantes chegaram entoando canções de crítica à presença da Polícia Militar dentro do campus da Unicamp anunciada no final de setembro
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Dois jovens se equilibravam em perna de pau e se denominavam autoridades como "o grande governador" e o "magnífico reitor". Em certo momento, estudantes jogaram para o alto balas e chicletes e ao mesmo tempo estouraram bexigas de ar simulando uma rajada de tiros: "bala perdida, bala perdida", gritaram chamando a atenção
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Manifestantes a favor da ocupação da reitoria da Unicamp simulam "batida" policial. Dois grupos - de contrários e de favoráveis à ocupação do prédio - bateram boca
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Funcionários que organizaram o protesto disputaram o microfone de um carro de som. Alguns servidores reclaram da reitoria sem a presença dos "mascarados" no prédio da reitoria, já que suas mesas de trabalho estão sendo "compartilhadas" por jovens "pichadores, anarquistas e perturbadores da ordem"
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Servidores também protestaram em favor da ocupação
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Manifestante usa cartaz durante protesto
Foto: Rose Mary de Souza
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9 de outubro - Do alto do prédio, estudantes que participam da ocupação aplaudiam ou vaiavam as manifestações dos servidores
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - Pelo menos cerca de 300 estudantes participaram de assembleia que decidiu pela manutenção da ocupação
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - Alguns alunos taparam os rostos durante a reunião que definiu os rumos do movimento
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - A ocupação da reuitoria foi iniciada na última quinta-feira
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - Cartazes e faixas foram dispostas no prédio da reitoria ocupada
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - Lençóis foram usados para impedir imagens de cinegrafistas
Foto: Rose Mary de Souza
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7 de outubro - Os alunos cobram a retirada da Polícia Militar do campus
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4 de outubro - Desde a noite da invasão, a vigilancia é feita por seguranças da reitoria e não há presença policial no campus
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4 de outubro - Pelo menos 100 alunos passaram a noite do dia 3 de outubro no prédio da reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em manifestação contra a abertura do campus para a patrulha da Polícia Militar
Foto: Rose Mary de Souza
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4 de outubro - Pelo menos duas vidraças foram quebradas e um muro foi pichado com mensagens como "Pelo Denis, pelo Amarildo, pela perifa" e "Fora PM do Haiti"
Foto: Rose Mary de Souza
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4 de outubro - A Unicamp ainda não se manifestou sobre a ocupação, mas um boletim de ocorrência foi registrado e um pedido de reintegração de posse deve ser impetrado na Justiça na manhã desta sexta-feira
Foto: Rose Mary de Souza
Em assembleia que durou quase quatro horas, estudantes da Universidade de Campinas (Unicamp) decidiram manter a ocupação da reitoria da instituição e rejeitar a presença da Polícia Militar no campus. O encontro, marcado para começar às 12h, teve alguns minutos de atraso por causa da presença da imprensa, que não era bem vinda pelos organizadores , no pátio em frente a reitoria, no campus de Barão Geraldo, em Campinas (SP).
Com panos estendidos em frente aos cinegrafista, estudantes mascarados tentavam conter que a assembleia fosse gravada. Uma faixa zebrada contornou uma porção da entrada da reitoria na tentativa de demarcar o acesso de jornalistas, mas não foi obedecida. Houve um início de discussão, mas após a teimosia dos profissionais da imprensa em não deixar o local, a reunião começou acompanhada pelos jornalistas.
Cerca de 300 estudantes, segundo a vigilância do campus, votaram pela manutenção do grupo na reitoria invadida na quinta-feira. A Unicamp obteve na Justiça um mandado de reintegração de posse, mas a própria universidade argumenta que pretende estender o diálogo para evitar o cumprimento da ordem judicial com reforço da policia.
A invasão do prédio da reitoria é por conta do anúncio da universidade em implantar um reforço no sistema de vigilância com o batalhão da Polícia Militar. Esse procedimento foi anunciado após a morte do estudante Denis Casagrande, 21 anos, na madrugada de 21 de setembro em um briga durante uma festa dentro do campus e não autorizada pela universidade.
Além do pedido de não colocar a PM dentro do campus, os alunos querem a não responsabilização dos organizadores da festa que resultou na morte de Denis, exigem que não haja punição para o grupo que ocupou o prédio da reitoria e ainda reivindicam a contratação de seguranças concursados.
Fonte: Especial para Terra