Na última edição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cerca de 12% dos corretores de redação foram "reprovados", segundo dados obtidos com base na Lei de Acesso à Informação. Foram excluídos 845 avaliadores de um total de 7.121 durante o processo de correção dos textos por não apresentaram uma nota de desempenho superior a 7 - em uma escala de 0 a 10. As informações foram publicadas no jornal O Estado de S. Paulo.
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O número de reprovações de corretores em 2013 é maior que o da edição de 2012, quando 52 de um total de 5.558 avaliadores foram dispensados. As redações do Enem são corrigidas por profissionais da área de Letras com formação em Língua Portuguesa que passam por um processo de capacitação. Eles são mantidos sob monitoramente constante de coordenadores e supervisores, que verifica, por exemplo, se eles aplicam notas altas ou baixas demais ou se há lentidão ou rapidez na correção.
O avaliador é excluído automaticamente se a nota de desempenho for inferior a 5. Caso fique entre 5 e 7, ele tem até duas chances de recuperação. Na terceira vez que o desempenho for inferior a 7, o corretor é eliminado e as redações por ele corrigidas voltam ao sistema e são examinadas outra vez. "Nós tínhamos um monitoramento do corretor mais leniente, agora eu tenho um monitoramento um pouco mais duro", afirmou José Francisco Soares, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep).
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