Geografia física: conheça as principais formas de relevo terrestre

Veja as características de cada tipo e saiba como diferenciá-los

1 fev 2023 - 18h01

Resumidamente, o relevo é como as formas se apresentam na superfície da Terra. Agentes internos e externos influenciam o estado desses formatos. A seguir, confira as principais formas de relevo terrestre:

Agentes internos e externos alteram o relevo da Terra
Agentes internos e externos alteram o relevo da Terra
Foto: Shutterstock / Portal EdiCase

Montanhas

Têm altitude maior (não definida) que seu relevo vizinho, de inclinação acentuada e com sobreposição de relevos. Uma sequência de montanhas é definida como cordilheira.

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Planalto

Superfície irregular, com altitude acima de 300 metros e produto de erosão.

Planície

Área plana, formada pelo acúmulo recente de sedimentos.

Depressão

Com inclinação suave, entre 100 e 500 metros de altitude, mais plana que o planalto e formada por processo de erosão.

Solo

O solo é formado basicamente pelo desgaste/decomposição (físico e químico) e pela movimentação das rochas. Dentre os principais agentes, temos:

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  • Agentes internos: criadores do relevo. Tectonismo (movimento das placas tectônicas), abalos sísmicos (tremor de terra) e vulcanismo (magma que modela a superfície);
  • Agentes externos: modeladores do relevo (normalmente desgastando ou movimentando partículas com o tempo). Ventos, chuvas, neve, mudança de temperatura (intemperismo), seres vivos.

Erosão

É o processo de desgaste, transporte e sedimentação das rochas e, principalmente, dos solos. Ela pode

ocorrer por processos naturais mais lentos e de menor impacto, bem como pela ação do homem (de modo antrópico), com erosões aceleradas.

Atualmente, o homem é o principal responsável pela modificação do relevo com o uso ou a degradação de diversas formas, como desmatamento, queimadas, urbanização, impermeabilização do solo, drenagem de estradas, exploração mineral e agrícola etc.

Estudos sobre erosão incentivam a preservação ecológica
Foto: Shutterstock / Portal EdiCase

Tipos de erosão

Como essa erosão é mais severa e acelerada, torna-se tema preferido para as questões de exames. É um assunto que pode ser abordado de diversas maneiras, como enchentes, morte ou migração de espécies da flora e fauna, redução da biodiversidade, entre outras. O tema aponta o estudo de meios de preservação ecológica (sempre em pauta), como reflorestamento, preservação do solo, técnicas menos agressivas de agricultura, curvas de nível etc. Fique atento a isso!

Pluvial

Desgaste pela ação das chuvas, onde o solo é menos protegido pela vegetação. É subdividida conforme o efeito o impacto: splash (impacto das gotas de chuva), laminar (escoamento superficial da chuva), sulcos (escoamento intenso da chuva) e ravinas (escoamento severo da chuva, criando cavidades em áreas de declive).

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Fluvial

Desgaste pela ação do leito dos rios nas enchentes, principalmente quando a vegetação ao redor é removida.

Por gravidade

Desgaste das rochas em áreas montanhosas e com declive acentuado.

Eólica

Desgaste pela ação dos ventos, esculpindo as rochas.

Marinha

Desgaste pela ação da água das ondas do mar.

Glacial

Desgaste pela ação do gelo, tanto na neve quanto nas geleiras.

Antrópica

Desgaste pela ação do homem. Chama a atenção para a necessidade de pensar na sustentabilidade do planeta.

Salinização

Processo que normalmente ocorre em áreas de clima árido e semiárido, com altos índices de evaporação e poucas chuvas anuais. É o acúmulo excessivo de sais minerais na superfície e na estrutura interior do solo utilizado para o plantio. Causa a perda da fertilidade e intensifica o processo de desertificação. Pode ser causado pelo homem por meio de métodos incorretos de irrigação.

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Desertificação

Ocorre nas zonas áridas, semiáridas e subúmidas secas. É o processo de degradação total da terra. Pode ter origem natural (variações climáticas), mas, na maioria das vezes, origina-se das atividades humanas, como desmatamento, uso intensivo do solo (agricultura, pecuária e mineração) e práticas inadequadas de irrigação.

O fenômeno afeta mais de 60.000 km² de terras/ano em mais de 110 países, prejudicando a vida de 250 milhões de pessoas. No Brasil, por existir clima semiárido, cerca de 13% do território é vulnerável à desertificação. Atinge a região Nordeste, o cerrado tocantinense, o norte do Mato Grosso e os pampas gaúchos.

Por Tao Consult

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