Greve: federais do Ceará irão aderir à paralisação nacional

Por meio de um plebiscito, professores decidiram aderir à greve nacional, iniciada em 28 de maio

13 ago 2015 - 17h05
(atualizado às 17h23)
Sindicato dos funcionários e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) também continuam em greve
Sindicato dos funcionários e professores da Universidade Federal Fluminense (UFF) também continuam em greve
Foto: José Lucena / Futura Press

Professores das universidades federais do Ceará decidiram aderir à greve nacional da categoria iniciada no último dia 28 de maio em vários estados. A decisão foi anunciada pelo Sindicato dos Docentes das Universidades Federais do Estado do Ceará (Adufc), depois de promover um plebiscito que resultou em 961 votos a favor e 610 contra.

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Na tarde desta quinta-feira (13) haverá uma assembleia extraordinária para homologar o resultado. Após isso, a greve dos professores deve iniciar em dois dias úteis.

Os docentes protestam contra os cortes de orçamento da educação federal e defendem a autonomia das instituições e da reestruturação da carreira. “A greve começa no dia 18, com a instalação do comando de greve. Vamos discutir na assembleia de hoje as atividades e formas de mobilização que ocorrerão tanto em Fortaleza como no Cariri e na Unilab”, disse o presidente da Adufc, Leonardo de Almeida.

A partir da decisão, vão aderir  ao movimento os professores das universidades Federal do Ceará (UFC), Federal do Cariri (UFCA) e da Integração Internacional da Lusofonia Afro-Brasileira (Unilab) que se juntam a outras 35 instituições federais que já estão em greve. Também estão paralisados os Institutos de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí, de Mato Grosso e da Paraíba, segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN).

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Segundo o presidente da Adunfc, o momento é “propício” para buscar negociação com o governo. “A UFC, a UFCA e a Unilab entram no movimento somente agora, mas não deixa de ser importante. É o momento de fazer coro com os colegas das outras universidades para pressionar o governo. Dá para construir e reforçar o movimento docente a nível nacional.”

Agência Brasil
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