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Universidades do RJ discutem calendário do 2º semestre

Resolução aprovada recentemente também prevê que os estudantes participem da definição do calendário de reposição de aulas

22 jul 2015 - 17h30

No próximo dia 5 de agosto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) vai discutir possíveis mudanças no calendário, em uma reunião do Conselho de Ensino de Graduação. As alterações se devem à greve de professores, inciada no último dia 23 de junho, e a de técnicos e alunos, que começou em 29 de maio. Na Universidade Federal Fluminense (UFF), a reitoria já anunciou que vai encaminhar propostas de adequação ao conselho da universidade.

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Em sessão ordinária feita nesta quarta-feira (22), o conselho da UFRJ recomendou que cada unidade acadêmica avalie internamente o seu calendário, para que se possa ter um cenário completo da universidade.

Na última reunião do Conselho Universitário (Consuni), no último dia 25, a UFRJ aprovou uma série de medidas para reduzir os prejuízos à comunidade acadêmica. Entre elas está a execução de provas de segunda chamada após o fim da greve estudantil e a extensão do prazo para registrar notas.

A resolução aprovada no Consuni também determina que os estudantes participem da definição do calendário de reposição de aulas, que deve ser programado em cada unidade e departamento. Outra garantia da resolução é a manutenção do pagamento de bolsas durante a greve estudantil.

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Medidas semelhantes estão sendo discutidas na  Universidade Federal Fluminense (UFF). Na última segunda-feira (20), a reitoria da UFF anunciou que iria propor ao seu conselho educacional a formação de uma comissão para elaborar uma proposta de reposição das aulas após a greve. Além disso, a reitoria sugere que o início do segundo semestre de aulas seja depois da greve e recomenda a garantia da matrícula dos alunos aprovados pelo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e da colação de grau dos formandos do primeiro semestre de 2015.

Para a presidenta da Associação de Docentes da UFF, Renata Vereza, a proposta é positiva. "É um avanço. Atende a grande parte das nossas demandas em relação ao calendário", disse, acrescentando que é  preciso garantir que a reposição de aulas seja integral e de qualidade. 

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Agência Brasil
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