Grevistas da USP entram em confronto com a Polícia Militar

20 ago 2014 - 06h38
(atualizado às 09h10)

Funcionários da Universidade de São Paulo (USP) e policiais da Tropa de Choque entraram em confronto na manhã desta quarta-feira durante um protesto que bloqueava a rua Alvarenga, no Butantã, e o Portão 1 da Cidade Universitária. O grupo fechou outros portões da USP, mas reabriu a maioria por volta das 6h, deixando apenas o portão principal bloqueado.

Foram lançadas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo no local do protesto
Foram lançadas bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo no local do protesto
Foto: Marcos Bezerra / Futura Press

Às 6h30, a Tropa de Choque avançou pela rua Alvarenga com bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo e tentou dispersar os manifestantes, que reagiram atirando pedras. O grupo dispersado pela PM seguiu então para avenida Vital Brasil, bloqueando parte da via. Às 7h, os manifestantes bloquearam parcialmente a avenida Professor Francisco Morato. Não há informações sobre feridos ou detidos.

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Segundo informações da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as vias foram liberadas por volta de 8h. Por causa do bloqueio, ônibus que circulam na Cidade Universitária interromperam o trajeto na avenida Afrânio Peixoto.

A categoria reivindica reajuste salarial, o fim da suspensão do corte na verba destinada ao ensino e à pesquisa e a contratação de professores e funcionários. Eles também são contrários ao corte de salário ocorrido neste mês e à transferência do Hospital Universitário para a Secretaria Estadual de Saúde.

A Reitoria da USP propôs, como solução ao desequilíbrio no orçamento, um programa de incentivo à demissão voluntária voltada aos servidores técnico-administrativos. A proposta inclui ainda a diminuição da jornada de 40 horas para 30 horas semanais, com redução de salário.

Com informações da Agência Brasil

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Fonte: Terra
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