vc repórter: no Dia da Educação, professores protestam em SP

De acordo com a Polícia Militar, o ato se deu de forma pacífica, sem bloqueio das vias do centro de São Paulo

28 abr 2015 - 18h24

Professores da rede municipal de educação de São Paulo se reuniram, na tarde desta terça-feira (28), no centro da capital paulista, para reivindicar e debater melhorias para o setor. Divulgado como “paralisação, manifestação e assembleia geral”, o encontro aconteceu no Viaduto do Chá, em frente ao gabinete do prefeito Fernando Haddad, na data em que se celebra o Dia Internacional da Educação.

Docentes reivindicaram melhorias para o setor
Docentes reivindicaram melhorias para o setor
Foto: Basílio Colares / vc repórter

De acordo com a Polícia Militar, o ato se deu de forma pacífica, entre 14h e 17h, aproximadamente, sem bloqueio das vias locais. A autoridade policial afirmou cerca de 300 pessoas participaram do protesto. Já o Sinpeem (Sindicato dos Profissionais em Educação no Ensino Municipal de São Paulo) relatou que 3 mil manifestantes estavam presentes.

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Com bandeiras, faixas e carro de som, participaram do ato integrantes do Sinpeem, da Aprofem (Sindicato dos Professores e Funcionários Municipais de São Paulo), do Sedin (Sindicato da Educação Infantil), entre outros. Entre os pontos da longa pauta de reivindicações da categoria estão o aumento salarial de 25%, a melhoria nas condições de trabalho, a isonomia entre ativos e aposentados, a implantação de políticas que garantam a segurança e a saúde dos trabalhadores, o fim dos convênios e terceirizações e a redução de alunos por sala de aula.

O Sinpeem afirmou que, em São Paulo, “os números oficiais da Secretaria Municipal de Educação revelam a falta de 170 mil vagas na educação infantil, para crianças de zero a três anos de idade, salas superlotadas, crianças em agrupamentos inadequados à sua faixa etária, em agrupamentos mistos, falta de material, instalações obsoletas, falta de equipamentos, falta de pessoal e de recursos para inclusão de alunos com deficiências, ausência de política contínua de formação e valorização profissional, além de ambientes escolares que adoecem os educadores e os alunos”.

O sindicato reforçou que as lutas dos professores, inclusive as greves realizadas durante os governos Serra, Kassab e Haddad, evidenciam que, além da questão salarial, a categoria tem exigido mudanças estruturais, como escolas melhores, política educacional de estado, e não de governos e partidos, melhores condições de trabalho e mais segurança e saúde para os profissionais de educação.

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O leitor Basílio Colares, de São Paulo (SP), participou do vc repórter, canal de jornalismo participativo do Terra. Se você também quiser mandar fotos, textos ou vídeos, clique aqui ou envie pelo aplicativo WhatsApp, disponível para smartphones, para o número +55 11 97493.4521.

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