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Paes lamenta 'radicalização' de professores em greve no Rio

Manifestantes prometem parar a cidade nesta segunda-feira em um protesto contra a violência policiais marcado para as 17h na Candelária

7 out 2013 - 12h26
(atualizado às 12h27)
<p>Confrontos entre policiais e manifestantes foram registrados no dia 1º de outubro no Rio</p>
Confrontos entre policiais e manifestantes foram registrados no dia 1º de outubro no Rio
Foto: Mauro Pimentel / Terra

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, disse na manhã desta segunda-feira, em entrevista à Rádio Globo, que lamenta a radicalização da greve dos professores da rede municipal. "Entendo que os professores têm que ganhar mais, mas o que peço é que os professores conheçam o plano, se aprofundem no que foi aprovado", disse, reafirmando que no Rio se chega a pagar o maior salário de professor do Brasil. "Todos já terão aumento de 15% no contracheque de outubro", afirmou.

Paes disse que prefeitura estabelece a meritocracia de melhoria no ranking do Índice de Desempenho da Educação Básica (Ideb), que o sindicato não concorda. "Quem melhora ganha até 1,5 salário de prêmio. Quem não alcança, não perde nada", afirmou. O prefeito disse ainda que assinou três acordos com o Sepe e que infelizmente a greve segue por quase dois meses.

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"A greve está prejudicando os alunos e isso é ruim. Vamos fazer uma reunião amanhã na prefeitura com o conselho de professores para tentar chegar a algum acordo", disse o prefeito.

Para esta tarde os professores têm dois protestos marcados. O primeiro na frente do Tribunal de Justiça, que julga se a greve é ilegal e pode autorizar a  prefeitura a cortar o ponto dos grevistas. O segundo está marcado para a Candelária, as 17h, e pretende parar a cidade contra a violência policial sobre a categoria.

Paes negou ainda ser responsável pela atuação policial. "Fizeram vários protestos em frente à prefeitura e não chamei nenhum carro de polícia", disse, jogando para o presidente da Câmara de Vereadores, Jorge Felippe, do seu partido, o PMDB, a responsabilidade sobre a repressão contra a categoria durante a votação do Plano de Cargos e Salários da semana passada.

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Fonte: Terra
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