Professores, alunos e servidores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) que aderiram à greve nacional da educação estão reunidos nesta quinta-feira (16) na Cinelândia, no centro, promovendo aulas públicas e atividades físicas e artísticas em uma manifestação contra o ajuste fiscal.
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De acordo com a professora da Escola da Serviço Social e diretora da Associação dos Docentes da UFRJ (Adufrj), Cleusa Santos, o objetivo do protesto é informar a população sobre as dificuldades das instituições públicas e divulgar as pautas da greve, que teve a adesão do corpo docente da instituição no mês passado.
Segundo ela, o objetivo é divulgar para a sociedade o trabalho que a universidade desenvolve nas mais diversas áreas do conhecimento. "Teremos representantes da educação física, escola de dança, educação infantil e gastronomia, além de aulas de história, ciências sociais e comunicação", disse Cleusa. "Queremos que a população conheça os motivos que nos levaram à greve."
A professora informou que o ato também deve desconstruir a ideia de que trabalhadores em greve ficam em casa "de folga". Para Cleusa, a paralisação é um direito que está sendo avaliado como vandalismo e preguiça. "É algo que os trabalhadores conquistaram historicamente e cada vez mais é criminalizado."
Os manifestantes montaram 12 tendas na Cinelândia, com exibição de filmes e show gratuito. Além dos professores, técnicos e alunos da UFRJ também estão parados. O movimento critica o contingenciamento nas universidades públicas e reivindica maior assistência estudantil e investimentos em infraestrutura.