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Professores e pais se tornam 'porteiros' em escolas do Rio

29 jul 2014 - 17h45
(atualizado às 17h51)

Com a falta de porteiros nas escolas da rede municipal do Rio de Janeiro, muitos professores estão assumindo a atividade de garantir a abertura dos portões das instituições. Essa foi uma maneira encontrada para garantir o acesso dos estudantes. A mesma atividade é realizada por pais de alunos em algumas escolas. Um exemplo dessa situação é o que está ocorrendo na escola Municipal Cientista Mário Kroeff, no bairro Penha. Sem porteiro, os professores, funcionários da secretaria da escola e os pais dos alunos se intercalam para abrir e fechar o portão. "Não podemos deixar o portão aberto por uma questão de segurança. Então tentamos nos revezar para dar um jeito", conta a professora Vilmar Vital, que atua no magistério há 40 anos.

Segundo a Secretaria Municipal de Educação, os contratos com a empresa que era responsável pelo serviço estão sendo encerrados. Está prevista a realização de uma nova licitação para a contratação dos serviços. Porém, a secretaria informa que ainda não há previsão para a contratação da nova empresa. O problema tem se agravado nos últimos dois meses, quando o contrato começou a ser encerrado e os profissionais foram desligados gradativamente das escolas.

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O impasse envolvendo os profissionais não é atual. A empresa Vpar foi contratada pela prefeitura em 2011, após a tragédia envolvendo a Escola Municipal Tasso da Silveira, em Realengo. Na ocasião, um homem invadiu a escola e matou 12 crianças. Para garantir a segurança nas instituições, foram contratados cerca de 1,5 mil porteiros. Os profissionais relataram dificuldades que estavam enfrentando, como a defasagem dos salários e os pagamentos com atraso.

Fonte: Terra
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