Professores estaduais decidem manter greve em São Paulo

Em greve desde o dia 13 de março, categoria reivindica reajuste salarial de 75,33% e anunciou nova assembleia para a próxima sexta-feira

22 mai 2015 - 17h18
Professores da rede estadual de ensino de São Paulo em greve realizam assembleia no MASP, na Avenida Paulista, na capital paulista
Professores da rede estadual de ensino de São Paulo em greve realizam assembleia no MASP, na Avenida Paulista, na capital paulista
Foto: Peter Leone / Futura Press

Os professores da rede pública estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira, em mais uma assembleia realizada no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp), manter a greve que já dura desde o dia 13 de março.

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Os professores reivindicam reajuste salarial de 75,33%. Neste tarde, eles caminham pela Avenida Paulista com destino à sede da Secretaria de Educação, na Praça da República, centro da capital.

Na assembleia, os professores decidiram ainda fazer uma nova assembleia na próxima sexta-feira (29), no vão livre, unindo sua luta à greve geral das demais categorias, marcada para o mesmo dia e local, contra o Projeto de Lei 4330, que trata das terceirizações. A previsão é que, neste dia, depois da assembleia dos professores, com início marcado para as 14h, os movimentos se unam em caminhada até a Praça da República, no centro da capital.

Na última quarta-feira (20), o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu descontar os dias parados dos professores em greve. Segundo a presidenta do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Maria Izabel Azevedo Noronha, o sindicato vai recorrer dessa decisão. “Vamos recorrer. Foi uma decisão monocrática e outra vez, aqui em São Paulo [no Tribunal de Justiça], foi também monocrática, e nós ganhamos no plenário. Temos segurança para entrar e continuar na medida judicial e reverter essa situação”, disse ela na tarde desta sexta-feira a jornalistas.

Para Maria Izabel, a decisão do STJ não afetou o movimento dos grevistas. “Os professores aguentaram, e estão aguentando 71 dias em greve”, afirmou. A presidenta do sindicato disse ainda que o governo estadual não marcou nenhuma outra reunião com a categoria.

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Segundo a presidente do sindicato, a assembleia desta sexta-feira reuniu cerca de 20 mil professores. Procurada pela Agência Brasil, a Polícia Militar não tinha, até este momento, uma estimativa do número de professores presentes ao ato.

Agência Brasil
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