O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do que é ensinado nas escolas de todo o Brasil, seja nos níveis de ensino fundamental (1º ao 9º ano) e no ensino médio. Os dados mais recentes, referentes ao ano de 2023, foram divulgados na última semana e chamam a atenção para o desempenho das redes de educação.
São considerados alguns fatores para chegar ao índice, contabilizado numa escala que varia de 0 a 10. São eles:
- Fluxo escolar, calculado a partir dos dados de aprovação e reprovação;
- Médias de desempenho nas avaliações de Português e Matemática do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb).
Quando considerados exclusivamente os anos iniciais, a média nacional ficou em 6,0, atingindo a meta prevista para dois anos antes, 2021. Apesar da ligeira melhora na primeira etapa, o País ainda está distante das metas para os anos finais do ensino fundamental e para o ensino médio.
Ideb nos anos iniciais
Entre a faixa do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, a maior nota do Ideb ficou com o estado do Ceará, que obteve pontuação 7,7. O top 3 ainda é composto pelos estados do Paraná, com nota 7,1, e Goiás, com 6,7.
Seis dos 9 estados nordestinos estão entre os piores Idebs nos anos iniciais. Confira a seguir os 10 estados com o pior desempenho no índice:
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10. Mato Grosso: 5,7
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9. Pará: 5,7
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8. Alagoas: 5,5
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7. Mato Grosso do Sul: 5,4
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6. Sergipe: 5,3
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5. Paraíba: 5,2
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4. Bahia: 5,1
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3. Rio Grande do Norte: 5,0
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2. Amapá: 4,8
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1. Maranhão: 4,1
O estado de Roraima não entra no ranking, pois não teve nota atribuída.
*Com informações de Estadão Conteúdo.