No dia 4 de agosto de 1875, há exatos 140 anos, o mundo perdia Hans Christian Andersen. O nome pode soar pouco conhecido aqui no Brasil, mas sua obra não: contos como O Patinho Feio, A Pequena Sereia, Soldadinho de Chumbo, A Roupa Nova do Rei, A Polegarzinha e A Rainha da Neve – que inspirou a animação Frozen, da Disney – são apenas alguns dos títulos assinados por ele.
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Calcula-se que, em toda sua vida, escreveu mais de 150 títulos, traduzidos para os mais diversos idiomas.
Hans nasceu no município de Odense, na Dinamarca (que conta com um museu dedicado a ele), filho de um sapateiro e de uma lavadeira. Saiu de casa com apenas 14 anos, escreveu diversas peças de teatro e, a princípio, foi rejeitado como escritor.
Sua carreira foi deslanchar mesmo na década de 1830, quando suas histórias começaram a circular pela Alemanha. Pouco antes de sua morte, foi homenageado na Inglaterra como sendo o maior escritor vivo.
O êxito que obteve na vida profissional, no entanto, não aconteceu no campo afetivo – passou a vida todo sozinho. Por outro lado, fez mais de 30 viagens ao exterior e, com isso, muitos círculos de amigos, influenciando muita gente.
Outra curiosidade encontrada em sua biografia é a especulação de que ele poderia ter sido disléxico, devido ao grande número de erros grosseiros encontrados em seus diários. Isso poderia ter sido explicado pelas dificuldades que enfrentou no campo da educação na infância. Hans recebeu instrução sistemática apenas aos 17 anos de idade, já na escola secundária.
A importância do seu nome também se revela no Dia Internacional do Livro Infantil, celebrado no dia 2 de abril, data de seu nascimento, em sua homenagem.
O escritor dinamarquês é considerado o primeiro autor a romancear as fábulas voltadas especialmente para crianças. Assim como as histórias antigas, Andersen também se preocupava com a transmissão de moral e valores, ressaltando a disputa entre poderosos e figuras mais fracas.