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SP: Secretaria da Educação condena 'vandalismo' após invasão de site

O site da secretaria passou a apresentar mensagens de apoio ao Movimento Passe Livre, que pede a redução no preço da passagem de ônibus

13 jun 2013 - 15h44
(atualizado às 15h45)
<p>Site foi invadido na madrugada desta quinta-feira</p>
Site foi invadido na madrugada desta quinta-feira
Foto: Reprodução

A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo distribuiu nota de repúdio à invasão de seu site, que teria sido executada por manifestantes contrários ao aumento da tarifa do transporte público. Até o momento, o autor da invasão não foi identificado.

"A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo repudia o ato de vandalismo que resultou na invasão ao Portal da Educação, na madrugada desta quinta-feira, de autoria desconhecida. O fato gera prejuízo para mais de 4 milhões de alunos, 300 mil servidores, entre professores e funcionários da rede estadual de ensino paulista", diz a nota.

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Na madrugada de hoje, o site da secretaria passou a apresentar imagens e mensagens de apoio ao Movimento Passe Livre, que pede a redução no preço da passagem de ônibus, e promove atos de vandalismo na capital paulista.

"Exigimos a redução da tarifa! Os supostos representantes devem ouvir a vontade do povo! Basta de políticos inócuos! Estamos acordados! Seus dias de fartura estão contados! Dia 13 de Junho, 17h no Teatro Municipal de São Paulo! Todos às ruas!", dizia a mensagem postada na página inicial da secretaria.

Aumento da tarifa

As passagens de ônibus, metrô e trem da cidade de São Paulo passaram a custar R$ 3,20 no dia 2 de junho. A tarifa anterior, de R$ 3, vigorava desde janeiro de 2011. Desde o dia 6, a cidade vem enfrentando protestos.

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Segundo a administração paulista, caso fosse feito o reajuste com base na inflação acumulada no período, aferido pelo IPC/Fipe, o valor chegaria a R$ 3,40. "O reajuste abaixo da inflação é um esforço da prefeitura para não onerar em excesso os passageiros", disse em nota. 

O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), havia declarado que o reajuste poderia ser menor caso o Congresso aprovasse a desoneração do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) para o transporte público. O decreto foi publicado, mas não houve manifestação da administração municipal sobre redução das tarifas.

Agência Brasil
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