Com a reportagem 'De volta à classe: como fica a saúde mental de alunos que vivenciaram ataques', o Terra foi vencedor da 3ª edição do Prêmio de Comunicação Fundação José Luiz Egydio Setúbal, na categoria "Texto". A cerimônia de premiação aconteceu nesta segunda-feira, 25, em São Paulo.
De autoria das repórteres Beatriz Araújo e Maria Clara Andrade, a reportagem especial foi feita com relatos de sobreviventes de atentados a escolas ocorridos este ano e há anos atrás, para traçar um paralelo sobre as medidas voltadas à saúde mental desses estudantes.
Além disso, para a construção da reportagem, o Terra realizou um levantamento inédito com as secretarias estaduais de Educação sobre a aplicação da Lei 13.935, de 2019, que torna obrigatória a presença de psicólogos nas unidades escolares.
Como desdobramento da reportagem principal, também foi publicado o relato da jovem Adna Isabella, de 20 anos, que sobreviveu ao massacre de Suzano, ocorrido em março de 2019.
Conheça mais sobre o prêmio
O Prêmio de Comunicação Fundação José Luiz Egydio Setúbal (FJLES) é focado na saúde da criança e do adolescente e chega à sua terceira edição para promover esse tema junto aos meios de comunicação e mídias sociais.
O objetivo do prêmio é ampliar a percepção sobre a saúde da criança e do adolescente entre jornalistas, produtores de conteúdo, comunicadores, agentes e gestores públicos, profissionais da sociedade civil, estudantes e professores universitários, bem como expandir e qualificar o debate sobre a prevenção e a mitigação de problemas de forma individual e coletiva.
Nesta terceira edição, entre os finalistas da categoria "Texto", além do Terra, foram selecionados trabalhos de veículos como Estadão, Agência Pública, Veja Saúde e Valor Econômico.
Em 2022, a reportagem que foi premiada nesta categoria foi produzida pelo portal Metrópoles, sobre a vivência de adolescentes trans. Já em 2021, primeiro ano da iniciativa, o Estadão foi premiado com uma reportagem de dados que evidenciava o Brasil como o segundo País com maior número de crianças mortas por covid-19.