1 de 18
9 de outubro - Estudantes de artes cênicas fazem protesto bem-humorado na Unicamp
Foto: Rose Mary de Souza
2 de 18
9 de outubro - Com perucas coloridas, lençóis amarrados ao corpo simbolizando a Roma Antiga, fantasias diversas e rostos pintados, os estudantes chegaram entoando canções de crítica à presença da Polícia Militar dentro do campus da Unicamp anunciada no final de setembro
Foto: Rose Mary de Souza
3 de 18
9 de outubro - Dois jovens se equilibravam em perna de pau e se denominavam autoridades como "o grande governador" e o "magnífico reitor". Em certo momento, estudantes jogaram para o alto balas e chicletes e ao mesmo tempo estouraram bexigas de ar simulando uma rajada de tiros: "bala perdida, bala perdida", gritaram chamando a atenção
Foto: Rose Mary de Souza
4 de 18
9 de outubro - Manifestantes a favor da ocupação da reitoria da Unicamp simulam "batida" policial. Dois grupos - de contrários e de favoráveis à ocupação do prédio - bateram boca
Foto: Rose Mary de Souza
5 de 18
9 de outubro - Funcionários que organizaram o protesto disputaram o microfone de um carro de som. Alguns servidores reclaram da reitoria sem a presença dos "mascarados" no prédio da reitoria, já que suas mesas de trabalho estão sendo "compartilhadas" por jovens "pichadores, anarquistas e perturbadores da ordem"
Foto: Rose Mary de Souza
6 de 18
9 de outubro - Servidores também protestaram em favor da ocupação
Foto: Rose Mary de Souza
7 de 18
9 de outubro - Manifestante usa cartaz durante protesto
Foto: Rose Mary de Souza
8 de 18
9 de outubro - Do alto do prédio, estudantes que participam da ocupação aplaudiam ou vaiavam as manifestações dos servidores
Foto: Rose Mary de Souza
9 de 18
7 de outubro - Pelo menos cerca de 300 estudantes participaram de assembleia que decidiu pela manutenção da ocupação
Foto: Rose Mary de Souza
10 de 18
7 de outubro - Alguns alunos taparam os rostos durante a reunião que definiu os rumos do movimento
Foto: Rose Mary de Souza
11 de 18
7 de outubro - A ocupação da reuitoria foi iniciada na última quinta-feira
Foto: Rose Mary de Souza
12 de 18
7 de outubro - Cartazes e faixas foram dispostas no prédio da reitoria ocupada
Foto: Rose Mary de Souza
13 de 18
7 de outubro - Lençóis foram usados para impedir imagens de cinegrafistas
Foto: Rose Mary de Souza
14 de 18
7 de outubro - Os alunos cobram a retirada da Polícia Militar do campus
Foto: Rose Mary de Souza
15 de 18
4 de outubro - Desde a noite da invasão, a vigilancia é feita por seguranças da reitoria e não há presença policial no campus
Foto: Rose Mary de Souza
16 de 18
4 de outubro - Pelo menos 100 alunos passaram a noite do dia 3 de outubro no prédio da reitoria da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) em manifestação contra a abertura do campus para a patrulha da Polícia Militar
Foto: Rose Mary de Souza
17 de 18
4 de outubro - Pelo menos duas vidraças foram quebradas e um muro foi pichado com mensagens como "Pelo Denis, pelo Amarildo, pela perifa" e "Fora PM do Haiti"
Foto: Rose Mary de Souza
18 de 18
4 de outubro - A Unicamp ainda não se manifestou sobre a ocupação, mas um boletim de ocorrência foi registrado e um pedido de reintegração de posse deve ser impetrado na Justiça na manhã desta sexta-feira
Foto: Rose Mary de Souza
Enquanto um grupo de estudantes completa o 6º dia de a ocupação do prédio da reitoria da Unicamp, outro grupo formado por cerca de 100 estudantes, a maioria do curso de Artes Cênicas, Musica e Midiologia, realizaram uma performance bem-humorada de repúdio contra a Polícia Militar e a mídia misturando circo, teatro e desfile na rua da reitoria por volta das 15h desta quarta-feira.
Com perucas coloridas, lençóis amarrados ao corpo simbolizando a Roma Antiga, fantasias diversas e rostos pintados, os estudantes chegaram entoando canções de crítica à presença da Polícia Militar dentro do campus da Unicamp anunciada no final de setembro.
O grupo chegou ao final de outra manifestação, desta vez dos servidores da universidade, e em certo momento jogaram para o alto balas e chicletes e ao mesmo tempo estouraram bexigas de ar simulando uma rajada de tiros: "bala perdida, bala perdida", gritaram chamando a atenção.
Depois, moças e rapazes com vestimentas camufladas do Exército e da Polícia Militar realizaram a "representação" de uma ação policial. Dois jovens se equilibravam em perna de pau e se denominavam autoridades como "o grande governador" e o "magnífico reitor". Jovens com perucas coloridas, de pernas de fora e com escova para cabelos que simulavam os microfones de repórteres.
Jovens com roupas do Exercito e rapazes da "rota" apontavam pedaços de madeira, como se fosse um rifle ou fuzil. As estrofes de canções com refrão repetitivo teciam críticas a posição da Unicamp de "reprimir com a Polícia Militar". Um pedaço de papel foi distribuído ao presentes que assistiram à apresentação, com o texto:
A paralisação é um espaço aberto para que se discutam questões pertinentes que urgem questionamentos, reflexões críticas e posicionamento. Neste sentido, os alunos do Instituto de Artes, convidando também funcionários e professores, realizam durante todo o dia de ontem (8/10) debates a respeito: da presença da PM no campi, do modelo de universidade e principalmente de segurança, da legalização de festas, da ampliação de espaços de vivências e da função da arte nas mobilizações e na politica.
Por que estamos aqui manifestando? Dividimos em diversas alas, caracterizados, cantando, dançando, performando? Porque acreditamos que não é só através do discurso que podemos manifestar nossas inquietações e nossas reivindicações, nosso modus operandi é outro.
Fonte: Especial para Terra